Loonie Walker foi um dos nomes recentes a deixar a NBA rumo ao basquete da Europa. Embora tenha obtido bons números durante sua passagem nos EUA, o ala-armador não conseguiu uma proposta para seguir durante a temporada 2024/25. Desse modo, assinou com o Zalgiris Kaunas, que disputa a Liga Lituana e a EuroLiga.
O pouco tempo na Europa tem feito Loonie Walker mudar sua percepção sobre o basquete. De acordo com ele, a principal diferença é que nos torneios europeus é praticado o esporte “de verdade”. Na NBA, enquanto isso, o jogo é concentrado em um ou dois jogadores, não no coletivo.
“Todo mundo aqui é inteligente, ninguém joga da maneira errada. Aqui é basquete de verdade. Não é como se houvesse 1 ou 2 jogadores que simplesmente arremessam o tempo todo.”
Walker passou seis temporadas na NBA. Sua primeira equipe foi o San Antonio Spurs, onde passou quatro temporadas e registrou médias de 9.4 pontos, 2.4 rebotes e 1.6 assistência. Depois, passou por Los Angeles Lakers e, por fim, Brooklyn Nets. No fim, apesar de bons números, ficou sem contrato e decidiu buscar uma nova oportunidade.
Do outro lado do Atlântico, então, ele tem tido mais espaço para mostrar seu talento. Na EuroLiga, por exemplo, tem média 16.3 pontos em sete partidas, sendo o oitavo principal pontuador do torneio. Sua equipe, enquanto isso, ocupa a nona colocação do continental, com oito vitórias em 14 jogos.
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O ex-Spurs, inclusive, não foi o único antigo jogador da NBA a exaltar o basquete europeu. No ano passado, Jabari Parker, do Barcelona, criticou a liga dos EUA. Segundo ele, a competição deixou de focar no esporte para se tornar um negócio. Desse modo, jogadores sem muito marketing perderam espaço.
“O problema do torneio em si é que virou negócio. Você tem dez ou 12 times que tentam vencer todos os jogos. O resto está, acima de tudo, interessado em escolhas de recrutamento. Onde os bons jogadores como eu se enquadram nisso?. Não há espaço para o meio da pirâmide. A competição em si fica muito diluída, infelizmente. Então, são muitas coisas fora do nosso controle. A EuroLiga é diferente”, explicou.
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