Fonte: Ronald Martinez / AFPO Los Angeles Lakers, depois de uma longa jornada de recuperação, retornou às dez primeiras posições do Oeste. No entanto, em uma conferência tão equilibrada, todos podem sonhar com algo a mais. A equipe está a um jogo de sair da zona do TOP 10, mas só 1,5 jogos atrás da vaga direta nos playoffs. Austin Reaves, por isso, avisa que o play-in é o meio do caminho, não um fim para o Lakers.
“Dizem que entramos na zona da classificação que precisávamos, mas garanto que não estamos satisfeitos só com isso. Não queremos só ficar aonde chegamos. Esse não é o nosso objetivo. Vamos seguir tentando passos adiante e viver cada partida de uma vez. Podemos subir mais. Mas, no momento, eu posso dizer que estamos felizes com o nosso desempenho”, contou o jovem ala-armador.
O momento do Lakers, realmente, é muito bom. Os californianos destacam-se entre tantos times instáveis após vencer oito das últimas 11 partidas e, com isso, vivem uma franca ascensão. Nesse intervalo, por exemplo, a franquia tem a defesa mais eficiente da liga. Reaves sente que as mudanças trazidas pelos reforços da última trade deadline são visíveis em quadra, mas vão muito além disso.
“O nosso vestiário está com um clima ótimo, antes de tudo. Acredito que estejamos praticando, afinal, um basquete realmente bom. Até os jogos que perdemos nesse período, na verdade, tivemos a oportunidade de vencer. A energia e entrosamento do grupo estão encaixando, certamente, no momento certo”, celebrou um dos reservas mais importantes do elenco angelino.
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Fator Russell
Austin Reaves e o Lakers, no último jogo, receberam mais um sinal muito positivo para sonharem em ir além do play-in. A vitória contra o Toronto Raptors, afinal, contou com um retorno em grande estilo do principal reforço trazido pela equipe. D’Angelo Russell ficou seis partidas afastado por uma lesão, mas voltou ao time anotando 28 pontos e nove assistências.
“D’Angelo é um jogador de basquete realmente muito bom, pois simplesmente joga da forma correta. Você não vai vê-lo, por exemplo, fazendo jogadas arriscadas ou ‘malucas’ no meio de uma partida. Ele joga basquete com muito autocontrole, em um ritmo bem particular. E, acima de tudo, é um atleta extremamente talentoso. Tem muito talento mesmo”, reconheceu Reaves.
Para Darvin Ham, a contratação de Russell marca uma guinada no Lakers. E isso porque, em síntese, ele materializa algo que ele procurava há meses. “Estamos buscando um ritmo de jogo bem específico desde o início dessa temporada, mas não tínhamos encontrado. Por sorte, D’Angelo tem o estilo de jogo que encaixa perfeitamente como esse ideal que buscávamos”, elogiou o treinador.
Buraco
O Lakers entra em quadra nesse domingo, contra o New York Knicks, para atingir mais um marco de sua recuperação na temporada. Com uma vitória, o time pode voltar a ter o mesmo número de vitórias e derrotas após quase dois meses. Além disso, igualaria a campanha dos dois times imediatamente acima de si na classificação. Anthony Davis, por isso, está ansioso por um resultado positivo.
“Eu diria que a gente ‘cavou’ um buraco ao longo da temporada e, em seguida, nos enterramos. Desde então, todos os dias, o nosso trabalho é para conseguir sair do fundo do poço. Vai ser ótimo, então, retomar os 50% de aproveitamento no ano e ver essa história mudar. O começo da temporada não foi dos melhores, mas nós estamos conseguindo dar a volta por cima”, avaliou o esperançoso astro.
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