Selecionado na primeira posição do último draft, o armador Kyrie Irving chegou à NBA cercado de dúvidas. O fato de só ter disputado 11 partidas no basquete universitário antes de se tornar profissional levantava sérios questionamentos sobre a qualidade e potencial do jovem. No entanto, aos poucos, ele provou que seus críticos estavam errados e excedeu até as expectativas mais otimistas.
“Eu tenho lidado com as dúvidas por toda a temporada. Mas mantive a mesma confiança que sempre tive em minha curta carreira. É uma adaptação para mim e estou fazendo o melhor que posso”, disse Irving, que mantém médias de 18.7 pontos e 5.7 assistências na temporada.
Para o treinador Byron Scott, o rendimento do novato foi uma agradável surpresa. “Kyrie superou nossas expectativas e, provavelmente, de todos. Seu nível de maturidade é totalmente diferente de qualquer garoto de 19 ou 20 anos que já conheci”, admitiu.
O Cavs selecionou o ala-pivô Tristan Thompson – que também saiu de sua universidade após apenas um ano de experiência – com a quarta escolha do mesmo draft, mas as diferenças entre os dois estreantes são marcantes. “Ele [Thompson] é mais como um calouro normal, tem altos e baixos. Você pode ver suas qualidades e que será um bom jogador, mas precisa de tempo. Já Kyrie é um daqueles casos raros que pegam a liga de surpresa”, explicou Scott.