Karl-Anthony Towns vem tendo um início de altos e baixos no New York Knicks. Principal contratação do time na temporada, o pivô manteve seu talento como pontuador, sendo um dos nomes mais completos da posição no lado ofensivo. Na defesa, porém, a situação é outra. Desse modo, o camisa 32 tem sido explorado pelos ataques adversários e se tornado um problema na equipe.
A dificuldade defensiva de Karl-Anthony Towns no Knicks se comprova pelos números. De acordo com Tim Bontemps, da ESPN, os adversários têm uma média de 91.4% de acerto nos arremessos na área restrita quando o pivô é o defensor. Uma estatística que mostra a vulnerabilidade do jogador e explica a dificuldade de Nova Iorque neste início de temporada.
“Nesta temporada, Towns, como defensor de arremessos no garrafão, tem permitido uma média de 91.4% de acerto. Quero repetir isso: 91.4%. Os jogadores estão acertando 32 de 35 arremessos contra ele. Obviamente, essa é a pior porcentagem defensiva entre todos os jogadores que defenderam pelo menos 30 arremessos no aro”, explicou o jornalista.
É verdade que Towns nunca foi um especialista defensivo. Seu destaque, desde os tempos de Minnesota Timberwolves, foi limitado ao ataque. Desse modo, a dificuldade como defensor até forçou o Wolves a buscar uma troca por Rudy Gobert. Rapidamente, a chave virou e o time entrou entre as dez melhores defesas na temporada 2023/24.
O Knicks, porém, não tem a mesma opção. O pivô reserva, Mitchell Robinson, está fora devido a uma lesão. Ele é, aliás, o principal defensor de garrafão do Knicks nos últimos anos. Desse modo, o Knicks tem permitido 115.5 pontos a cada cem posses, sendo somente a 21ª marca da NBA na temporada.
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O início, desse modo, se opõe ao padrão histórico de Tom Thibodeau como um técnico defensivo. O Knicks, em resposta, tem um início inconstante, com cinco vitórias em dez jogos. Em busca de uma mudança, torcedores têm pedido que o treinador coloque um outro pivô ao lado de Towns, como Jericho Sims.
Apesar das dificuldades defensivas, Towns tem sido uma força no ataque. Em dez partidas, ele tem médias de 24.5 pontos, 11.4 rebotes e 2.7 assistências. Além disso, como já é conhecido em seu jogo, ele é um dos melhores pivôs na zona de três pontos. Até aqui, seu aproveitamento do perímetro é de 51.1%.
De acordo com o próprio jogador, o trabalho ofensivo se atribuiu à função de pivô. Enquanto no Wolves ele passou para ala-pivô, a volta para a função original no Knicks tem sido sua força. Desse modo, ele mesmo afirma que pôde se reencontrar como jogador na NBA.
“Eu simplesmente não esqueci como se joga como pivô. Voltar a atuar nessa posição, então, permite que faça o que me tornou um astro por vários anos. Sinto que sou a minha melhor versão assim. Estou de volta às origens do meu basquete, mas, hoje, estou bem mais inteligente e experiente. Mais do que isso, eu nunca me senti tão talentoso”, refletiu o atleta, em entrevista à rede Sports NY.
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