Jumper Brasil entrevista – Danny Granger

Ala do Miami Heat conversou com a equipe do site durante passagem da equipe no país

Fonte: Ala do Miami Heat conversou com a equipe do site durante passagem da equipe no país

http://www.youtube.com/watch?v=2FNfkMozPLQ

Danny Granger chega ao Brasil tentando um reinício na carreira. Após ser a grande referência do Indiana Pacers na segunda metade da década passada, o veterano teve suas últimas duas temporadas abaladas por múltiplas lesões e terminou trocado pela franquia que defendeu por toda a carreira em fevereiro passado. Teve uma reta final de campanha muito apagada pelo Los Angeles Clippers. O Miami Heat é sua chance de levantar uma curva descendente.

A tarefa não é nada fácil: além de lidar com as pressões pessoais, ele é um dos jogadores que desembarcaram na Flórida para recompor uma rotação “dizimada” pela saída do astro LeBron James. Aos 31 anos, o ala já sabe que não é LeBron – ou mesmo o explosivo pontuador dos tempos de Pacers. O que ele mantém é o senso de competição, combinada com sua melhor forma física em dois anos.

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No treinamento do Heat da última quinta-feira, Granger conversou com o Jumper Brasil sobre sua situação física, a saída do Pacers, a decisão de jogar em Miami e as pretensões competitivas do seu novo time neste ano:

 

Jumper Brasil – Bem vindo ao Brasil, Danny. Esta é a sua primeira vez por aqui?

Danny Granger – Não, eu já estive aqui antes. Na verdade, é minha segunda passagem pelo Brasil e realmente amo o país. Esta é uma grande chance que a NBA oferece para todos nós conhecermos novas culturas e pessoas. Tem sido uma ótima viagem até agora.

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JB – Eu sei que é chato falar sobre isso, mas, depois dos últimos dois anos, essa precisa ser minha primeira pergunta: como você chega fisicamente para a temporada?

DG – Eu estou bem neste momento. Sinto-me ótimo e recuperado da cirurgia no joelho que fiz nesta offseason. Estou sentindo que fico cada vez mais forte, resistente e confiante do ponto de vista físico. É um momento realmente animador, diante do que passei. Estar dentro de quadra é sempre algo especial.

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JB – Você foi trocado pelo Pacers na última temporada após dez anos atuando por lá. Isso é uma vida. O que pode dizer sobre a mudança e deixar um lugar com que parecia tão identificado?

DG – É muito difícil. Eu passei uma vida lá mesmo. Quer dizer, nunca tinha atuado por outro time a não ser Indiana na carreira. Foi uma mudança difícil, deixar tantas pessoas próximas e amigos, mas não guardo remorso de ninguém. As oportunidades que tive com o Clippers e, agora, com o Heat são muito engrandecedoras.

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JB – Você assinou com o Heat logo nos primeiros dias da offseason. Esta foi a melhor proposta que recebeu (dois anos, US$4 milhões), a única?

DG – Esta não foi a primeira e nem a melhor oferta que eu tive em mãos. Mas achei que era o melhor lugar para mim. Eu me via jogando aqui por vários anos, sabe? Com ou sem LeBron, eu queria atuar em Miami e só aproveitei a oportunidade que apareceu no momento certo. É uma grande organização, com uma atmosfera familiar.

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Danny Granger Heat

JB – No Heat, que tipo de função você e o técnico Spoelstra planejam que assuma durante a temporada?

DG – Para ser sincero, não sabemos ainda. Só joguei duas partidas e treinei por uma semana com o time, sabe? Então, eu acredito que isso vai ser resolvido ao longo da pré-temporada e da campanha em si. Queremos ver o que acontecerá dentro de quadra antes de definir algo concreto.

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JB – A pré-temporada, então, vai funcionar muito como um teste para você?

DG – Sim, basicamente. Há vários jogadores e formações que são testadas nos primeiros jogos. De uma forma geral, só nas partidas finais da preparação que você tem uma ideia sólida dos papeis que vai cumprir.

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JB – Existem alguns jovens no grupo, como James Ennis e Shabazz Napier, mas esse parece ser um elenco de veteranos para mim. Não de jogadores velhos, mas experientes e prontos para competir. Você compartilha desta visão?

DG – Sim. A maioria de nós tem muita bagagem na liga. Aprendemos a nos adaptar aos lugares e situações diferentes no decorrer da carreira. Jogamos como parceiros e adversários por muitos anos, então já nos conhecemos melhor do que pode parecer para quem olha de longe. Acho que esse seja um bem valioso a essa altura.

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JB – Então, eu posso imaginar que, com ou sem LeBron, esse é um time com potencial para ganhar um campeonato para você, certo?

DG – Definitivamente, esta é uma equipe candidata ao título. Nós temos um elenco versátil e a capacidade de fazer várias coisas diferentes. [Dwyane] Wade e Chris Bosh ainda estão aqui. Eu, Luol Deng e Josh McRoberts chegamos agora para ajudar. Sinto que temos muita força, qualidade e técnica. Sinto que podemos nos sair muito bem.

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