A polêmica das Olimpíadas envolvendo o técnico dos EUA, Steve Kerr, e o astro Jayson Tatum, chegou à NBA. Antes da partida entre Golden State Warriors e Boston Celtics, na última quarta-feira (6), o analista Brian Windhorst, da ESPN, listou alguns motivos que fizeram o astro não ser tão utilizado na rotação da seleção.
“Tatum esteve muito mal nas bolas de três no ano passado. Ele teve 29% de acerto na primeira rodada dos playoffs contra o Miami Heat, e isso continuou com os adversários seguintes: Cleveland Cavaliers (27%), Indiana Pacers (31%) e Dallas Mavericks (26%). Isso se seguiu nos treinos iniciais da seleção e também nos amistosos preparatórios. Então, isso foi um fator real”, afirmou o jornalista.
De fato, o craque enfrentou algumas críticas pela eficiência de seu jogo ofensivo na última campanha. O ala foi ótimo em muitas coisas, como, por exemplo, rebotes e assistências, mas teve um aproveitamento ruim nos chutes.
Além disso, a rotação privilegiou armadores. Stephen Curry, Devin Booker e Jrue Holiday foram titulares muito consistentes. A equipe também teve LeBron James e Joel Embiid como titulares gerais. A rotação contava com Kevin Durant, Anthony Davis, Bam Adebayo e também com a presença defensiva de Derrick White e Anthony Edwards.
A preferência em manter muitos armadores no time manteve White jogando. Tatum teve seus momentos, mas não atuou nas duas partidas contra a Sérvia, na primeira fase e na semifinal.
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Ainda assim, muitas perguntas foram feitas sobre o tema. Afinal, o ala era o melhor jogador do atual time campeão da NBA. Enquanto isso, Stephen Curry, que finalizou o torneio de forma incrível, também teve um começo ruim. Mas Steve Kerr nunca abriu mão de seus minutos, como fez em relação a Jayson Tatum. Windhorst relata que a posição do craque do Warriors, por ser diferente, impactou para que ele não saísse da rotação em algum momento, além de seu próprio status.
“A equipe dos EUA olhava para Tatum como um ala de ofício. Então, com LeBron e Durant, era difícil jogar. Muitas pessoas falaram que Curry teve um início difícil, mas não deixou o time. Bom, ele é um dos líderes da seleção naquele momento e também é de uma posição diferente”, explicou o analista.
Windhorst também citou que dar poucos minutos ao jogador poderia soar mais desrespeitoso do que simplesmente não utilizá-lo.
“Eu vi muita gente dizer que Kerr deveria ter lhe dado ao menos dois minutos em quadra. Acho que se ele tivesse feito isso, teria evitado a situação. Mas, no fim, acho que seria um problema mesmo assim. Não acho que dar dois minutos para Tatum jogar seja respeitoso”, concluiu.
De qualquer forma, o ala atuou em momentos chave da final contra a França. Mas, de fato, não foi um destaque. No reencontro de ontem, vitória do treinador do Warriors, apesar dos esforços do ala, que anotou 32 pontos. Ainda assim, não foi o suficiente.
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