É possível traçar vários paralelos entre Jayson Tatum e LeBron James. São dois craques do esporte, ícones do basquete da atualidade e campeões da NBA, por exemplo. Mas há outra questão bem mais pessoal que aproxima ambos: eles são pais. O astro do Boston Celtics, por isso, sabe como foi especial para o craque do Los Angeles Lakers jogar com o filho, Bronny. É um momento que vai muito além de fazer algo inédito e histórico.
“Eu acho que, antes de tudo, jogar com o seu filho é a coisa mais legal que já vi. É algo especial que achei que nunca aconteceria nessa liga. É incrível ver os vídeos de Bronny brincando em quadra nas primeiras temporadas de LeBron sabendo o fim da história. Uma homenagem não só à longevidade da carreira de LeBron, mas também à relação entre ambos. Incrível”, elogiou o ala, em entrevista ao site oficial da NBA.
Deuce, filho de Tatum, é uma presença constante em quadra antes dos jogos do Celtics. E, depois das partidas, já apareceu com o pai em várias entrevistas coletivas. O garoto tem seis anos de idade, ou seja, vinte anos a menos do que Jayson. Então, é absurdo pensar no ícone de Boston “repetindo” LeBron e atuando ao lado de Deuce no futuro? Até pode parecer que não, mas o ala sinaliza descartar isso.
“Não sei se poderia acontecer o mesmo com Deuce e eu. É bem cedo para projetar algo assim, mas, a princípio, muitas coisas teriam que dar certo para que aconteça. Por isso, não sei se seria possível”, admitiu o craque celta.
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Pai presente
A rotina de um jogador da NBA nem sempre permite ser um pai frequente no dia a dia do filho. Afinal, a vida pessoal do atleta vira um detalhe em meio a viagens, treinos, jogos e ações de divulgação. Mas, assim como LeBron James, Jayson Tatum sempre busca ser uma figura paterna presente. Embora não seja fácil, o ala criou uma rotina que valoriza os pequenos momentos com Deuce.
“Eu só tento ser um pai normal todos os dias. Estou na escola para assistir às peças de teatro e recitais, por exemplo. Acordo bem de manhã, não importa se tive um jogo na noite anterior ou terei que viajar mais tarde, para levá-lo no colégio. E, se estiver livre pela tarde, estou lá na porta assim que dá o horário para buscá-lo”, contou o atual campeão da NBA.
Tatum admite que, a princípio, a NBA traz várias desculpas para justificar a ausência. No entanto, em sua concepção, “ausência” e “pai” não são conceitos que possam coexistir. “Eu viajo muito, então seria fácil falar em falta de tempo. Mas acho que ser pai é sobre estar presente o máximo possível. E essa necessidade de estar presente só cresce pelo fato de viajar tanto”, refletiu.
Respeito
Um dos pontos que advogam contra Tatum atuar com o filho é a polêmica que isso pode trazer. Com LeBron, por exemplo, as pessoas discutiram muito sobre o merecimento de Bronny estar na NBA. Afinal, será que o menino teria sido draftado de o seu sobrenome não fosse James? O craque do Celtics vê essas insinuações, antes de tudo, como uma falta de respeito com um jogador da liga.
“Esse feito diz muito sobre as virtudes de LeBron, mas sobre a qualidade e talento de Bronny também. Nunca esqueçam que só umas cinco mil pessoas, por enquanto, em mais de sete décadas conseguiram jogar na NBA. Não dá para ignorar que o garoto é uma delas”, exaltou o futuro integrante do Hall da Fama.
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