O Jumper Brasil prossegue com a série “Promessa do NBA Draft 2025” com o armador Jase Richardson. Destaque da Universidade Michigan State, o jovem é projetado como uma escolha de primeira rodada do recrutamento deste ano. Confira, então, a análise do portal para o atleta de 19 anos.
Jase Richardson
Idade: 19 anos
País: EUA
Universidade: Michigan State (freshman)
Posição: ala-armador/armador
Altura: 6’2’’ (1,88m)
Envergadura: 6’6’’ (1,98m)
Peso: 80,9 kg
Médias na última temporada: 12,1 pontos, 3,3 rebotes, 1,9 assistência, 0,8 roubo de bola, 0,3 toco e 0,8 turnover em 25,3 minutos. Além disso, teve 49,3% de acerto nos arremessos de quadra, 41,2% nos tiros de três pontos (3,2 tentativas por jogo) e 83,6% nos lances livres.
Atributos físicos e atléticos
– Não há como negar: Jase é bem baixo para um ala-armador e isso vai assustar alguns times. Mas, ao menos, tem uma envergadura de quase 2,00m que ajuda a compensar um pouco;
– É um atleta que não se destaca pela explosão, mas pela coordenação e balanço. A sua condição atlética salta aos olhos muito mais se movendo em espaços curtos do que disparando em quadra aberta;
– Atua como um jogador mais físico do que o seu peso sugere por causa da capacidade de absorver contato. No entanto, há outras situações em que não há como “esconder” essa limitação.
Ataque
– Richardson, antes de tudo, converteu quase 69% dos seus arremessos no garrafão. É um jogador com uma combinação especial de noção de espaço, absorção de contato e criatividade para o seu tamanho;
– Consegue criar separação para os defensores, mesmo sem ser explosivo, por causa do ritmo do controle de bola. “Desacelera” com graça através de crossovers e movimentos de hesitação;
– A média de 3,4 lances livres por jogo com Michigan State não faz jus à capacidade de cavar faltas em infiltrações. Passa mais pela sua minutagem e função fora da bola em parte da temporada;
– Possui uma notória predileção pelo uso da mão esquerda para tudo – de arremessos a passes. Times da NBA estarão mais prontos para limitá-lo, então precisa aprimorar a direita;
– Arremessador incrível e muito eficiente em nível universitário, que sempre parece estar equilibrado e pronto para lançar. A sua mecânica é consistente e rápida, apesar de um pouco baixa;
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– Destacou-se em quase todas as situações de arremesso, mas foi especialmente ótimo no catch and shoot. Richardson converteu quase 47% dos tiros na última temporada e deve ser letal na NBA;
– Foi acionado em pick-and-rolls e, a princípio, deu ótimos resultados em Michigan State. Castiga defesas mais conservadoras com pull ups de média distância, enquanto faz leituras rápidas para passar a bola;
– Aliás, as quase 2,5 assistências por desperdício de bola que registrou indicam potencial para atuar como armador. Ganhou espaço, por exemplo, com a bola nas mãos ao longo da temporada;
– Provou na NCAA que pode ser um jogador para atuar com ou sem a bola nas mãos. Ou seja, apesar das limitações físico-atléticas, pode se encaixar com diferentes formações e jogadores;
– É um jogador natural que toma decisões sóbrias, ao mesmo tempo em que arremessa com eficiência e comete pouquíssimos erros. Chega com o pedigree de ser filho do ex-jogador Jason Richardson.
Defesa
– O tamanho de Richardson, para começar, é um limitador natural para o seu potencial defensivo entre os profissionais. Não oferece versatilidade para defender mais do que armadores;
– No entanto, o jovem é bem competitivo e combativo como defensor. A coordenação e absorção de contato o fazem bom, em particular, “navegando” por entre bloqueios fora da bola;
– Os 0,8 roubos de bola por jogo na campanha universitária são emblemáticos. Não é um jogador para colocar pressão em linhas de passe por ter margem pequena de erro e recuperação;
– Foi um alvo de armadores mais altos e fortes no poste baixo em certos momentos com Michigan State. Na NBA, a princípio, existem ainda mais desses atletas para “abusarem” dele;
– Jogador competente em ações coletivas porque combina dedicação, atenção e leituras inteligentes. O sistema de Michigan State, no entanto, parecia tentar protegê-lo na defesa às vezes.
Conclusão
Um dos ditados mais velhos que lembro de ouvir em cobertura de draft é: você pode ensinar o jogo, mas não pode ensinar altura. Apesar de ser verdade, isso minimiza a dificuldade que é ensinar basquete para um jogador na NBA. Richardson é baixo, sim, mas é um jogador de basquete natural com várias valências. Esse perfil sempre terá mais chances de sucesso do que um monstro físico-atlético sem trato nenhum.
Comparações: versões mais baixas de Eric Gordon (Sixers) e Gary Harris (Magic)
Projeção: TOP 25
Confira alguns lances de Jase Richardson, promessa do Draft 2025 da NBA
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