A cerimônia de entrada da classe de 2023 do Hall da Fama, realizada no sábado (12), foi especial para Gregg Popovich e Tony Parker. A parceria de longa data entre os dois os levou ao prêmio máximo do basquete juntos. O evento também contou com outros grandes nomes da história do San Antonio Spurs como Tim Duncan, David Robinson e Manu Ginobili.
Outros grandes nomes da história da liga também entraram para o Hall da Fama, incluindo Dwyane Wade, Dirk Nowitzki e Pau Gasol.
Popovich não escondeu que foi duro com o francês quando ele chegou à NBA em 2001/02. Na ocasião, o armador foi selecionado como 28° escolha do Draft e já se transformou em titular imediato da equipe liderada por Duncan e Robinson.
“Se eu treinasse ele da forma com que trabalhamos, nos dias de hoje, eu estaria preso. Com certeza. Sério. Eu estaria atrás das grades, você não acha Tony?”, perguntou. O francês só acenou com a cabeça de forma positiva, enquanto arrancou risos do público.
O jeito “durão” do treinador, foi admitido por ele, enquanto discursava na frente de seus maiores pupilos.
“Vocês sabem que o meu estilo é de xingar mesmo. Mas como sempre digo, o intuito é buscar a evolução e o melhor de todos. Então, não estamos mentido um para o outro. Você tem que ser, acima de tudo, quem você é. Se não for genuíno, os jogadores vão perceber. É ai que os problemas vão começar”, explicou o veterano.
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O técnico, por fim, falou sobre a carreira.
“Eu juro que não estou querendo parecer humilde, mas isso tudo é inimaginável para mim. Tipo, eu nem sei o que estou fazendo aqui. Eu era um treinador pouco cotado. Então, é difícil de descrever a sensação. Vencer ou perder é bobagem. São coisas bestas que desaparecem. Mas, do ponto de vista pessoal, o mais importante são os relacionamentos que você cria”, enfatizou o técnico de 74 anos.
Parker também brinca e homenageia companheiros
Tony Parker também agradeceu ao amigo Gregg Popovich. Sobretudo pelas oportunidades que recebeu quando entrou na NBA. Mas não deixou de brincar com o treinador do Spurs.
“Posso dizer muitas coisas sobre você. A maneira como você me xingava e me motivava a ser melhor. Até a linguagem que você usava. Mas como meus filhos estão aqui, vou me manter nos agradecimentos”, disse o francês arrancando risadas da plateia.
O ex-armador ainda contou histórias sobre a relação com Tim Duncan e Manu Ginobili. Juntos, aliás, eles formaram o trio de jogadores com melhor aproveitamento na história da NBA.
“Vocês nem imaginam isso, mas eu e Duncan não nos falávamos durante meu ano de calouro. As pessoas pensam que sou louco. Mas tem um fato aqui: Timmy não gosta de pessoas francesas. Ele odeia o meu sotaque até hoje”, brincou o ex-jogador. “Sou muito grato por tudo a ele”.
“Manu foi o jogador de estilo mais único com quem já atuei. Um competidor do nível dos maiores jogadores de todos. Além disso, era impagável ver a cara de Popovich com alguns passes que ele tentava em quadra”, finalizou.
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