Franz Wagner não é uma novidade para os fãs da NBA, mas, por algum motivo, Dwyane Wade não o conhecia tão bem. O jovem ala ajudou a levar o Orlando Magic aos playoffs e, em seguida, recebeu uma enorme extensão de contrato. É um dos líderes da seleção da Alemanha, agora, no melhor momento de sua história. No entanto, o ídolo do Miami Heat admite que só passou a vê-lo com atenção nessas Olimpíadas.
“Eu publiquei em meu Instagram outro dia que virei um grande fã de Franz nos últimos tempos. A televisão não passa tantas partidas assim do Magic, então foi uma revelação para mim. Vê-lo de perto tem sido fantástico porque ele é um jogador especial demais. Esse garoto tem um grande e brilhante futuro pela frente, certamente”, elogiou o integrante do Hall da Fama.
Para os norte-americanos, aliás, ver os Jogos Olímpicos é uma descoberta por si só. É a chance de conhecer atletas de outros países, que não atuam na NBA, antes de tudo. No entanto, também redescobrir alguns com quem já estão acostumados. É comum, afinal, que jogadores de menor expressão da liga tenham grandes funções em suas seleções. Essas diferenças são o que mais encanta Wade até agora no torneio olímpico.
“É claro que vemos vários esses jogadores na NBA, mas, aqui, podemos enxergá-los por outra perspectiva. Ter a oportunidade de acompanhá-los em outras funções pelos seus países é bem diferente. Acompanhar um cara como Dennis Schroder ser o líder da sua equipe, por exemplo, é uma experiência sensacional. Os alemães devem adorar isso”, explicou o ex-ala-armador.
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Comentarista
Dwyane Wade só “conheceu” Franz Wagner porque recebeu uma oferta inesperada. O ex-jogador está em Paris como comentarista dos jogos da seleção dos EUA pela rede NBC. Não é segredo que ele teve outras propostas para ser analista anteriormente e recusou. Esse não é o rumo que, a princípio, decidiu seguir na aposentadoria. Mas entende que está em uma posição privilegiada nos Jogos Olímpicos.
“Eu posso até ser conhecido como um dos melhores jogadores de todos os tempos. Mas, aqui, sou só um ex-atleta. Não me considero um comentarista, pois não estudei para isso. Não é a minha formação ou o que pensei para a minha vida. No entanto, adoro discutir basquete. E, por isso, sinto que ganhei uma oportunidade única ao ter como falar da minha perspectiva do jogo”, contou o veterano.
Wade segue sem ver a carreira de comentarista de jogos como o seu futuro. Sabe, no entanto, que tem o que dizer sobre basquete – e está feliz por haver quem o escute. “Sou muito agradecido a qualquer pessoa que ouve e gosta da minha análise. Afinal, eu sou como alguém que estava sentado em casa e, por algum motivo, tem a chance de falar na televisão”, completou.
Sem erros
Os estadunidenses chegam à decisão olímpica como claros favoritos para a conquista da sua quinta medalha de ouro seguida. Isso não pode servir, no entanto, como base para a postura na final. Wade alerta que, em um playoff de jogo único, cada dia propõe um início do zero. A quase derrota contra os sérvios já deixa um sinal de alerta ligado. A margem de erro não existe contra a França.
“Esse é um dos melhores times que já reunimos nos EUA. Todos são muito profissionais, mas basta um jogo ruim para você perder. Eu acho que a seleção sempre precisa estar alerta porque o talento das outras seleções é enorme também. Há quase 70 jogadores da NBA nesse mata-mata, então o nível desses confrontos é alto demais. Então, tudo tem sido bem competitivo”, ressaltou o craque aposentado.
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