Há muitos anos a NBA flerta com a volta para Seattle e sonha em ter uma equipe em Las Vegas, mas uma expansão para as duas cidades já está em discussão para um futuro próximo. De acordo com o jornalista Michael Grange, do site Sportsnet, existe uma crescente sentimento de que a liga vai expandir para 32 times em breve.
Antes de qualquer coisa, é importante analisar o mercado. A NBA perdeu cerca de US$1.5 bilhão com a pandemia do coronavírus, de acordo com a ESPN, apenas no ano passado. A ausência de torcedores nos ginásios e a falta de receita gerada pelas equipes são alguns dos principais motivos de a liga pensar na possibilidade de crescimento.
Não existe prazo, no entanto, para que isso seja realizado. A última vez que a NBA aumentou o número de times foi em 2004, com a chegada do então Charlotte Bobcats. A cidade havia perdido o Hornets para New Orleans, mas com as mudanças de nomes, Charlotte voltou a ser Hornets, enquanto New Orleans tornou-se Pelicans.
Um draft de expansão será necessário para realocar jogadores nas novas equipes. Em 1995, a liga inseriu o Toronto Raptors e o Vancouver Grizzlies (hoje, Memphis) na NBA. Para que este “recrutamento” fosse realizado, todos os outros times precisaram “segurar” oito atletas e deixar os outros disponíveis para Raptors e Grizzlies. Na época, o Chicago Bulls não “protegeu” o armador BJ Armstrong e ele foi o primeiro escolhido pela equipe de Toronto.
Em 2006, o empresário Clay Bennett adquiriu o então Seattle Supersonics. Dois anos depois, ele levou a franquia para Oklahoma City e mudou o nome para Thunder. O mesmo não deverá acontecer com o Minnesota Timberwolves, comprado recentemente por um grupo capitaneado pelo ex-jogador de beisebol Alex Rodriguez.
Sendo assim, a cidade de Seattle teria uma franquia de expansão. A Amazon já comprou os direitos de nomear o ginásio da cidade, que incluirá um novo time da NHL a partir da próxima temporada. Na NBA, entretanto, espera-se que aconteça em um breve futuro e, mais uma vez, como SuperSonics.