Fonte: Elsa / AFPCarmelo Anthony deixou o New York Knicks em 2017, mesmo considerado um ídolo para a torcida e sem querer sair. Na ocasião, ele foi negociado para o Oklahom City Thunder. Em participação no podcast Pardon My Take, no fim de dezembro, o veterano, no entanto, admitiu que nunca quis deixar a franquia.
“Eu nunca quis sair do Knicks”, afirmou Carmelo Anthony. “Eu queria causar um impacto duradouro em Nova York. Não apenas na franquia, mas em todo o estado. Isso é algo pessoal meu. Nunca vi ninguém receber ou ser recebido assim nesta cidade. Isso tudo mesmo com as diversas lendas que já passaram aqui. Michael Jordan veio para Nova York. Mas ele jogou pelo Chicago. Nunca vi alguém da franquia esportiva de Nova York chegar a uma cidade e ser recebido dessa forma, como eu fui”, relembrou o astro.
Ao longo de seis temporadas na franquia, aliás, o ala fez história. Pelo Knicks, ele alcançou média de 28.2 pontos na temporada 2012/13. Essa marca, portanto, é a maior de sua carreira.
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O jogador de 38 anos, no entanto, está sem time na NBA. Ele, então, segue como agente livre após quase três meses de temporada. Por isso, outro veterano saiu em defesa de Anthony. Chris Paul acredita que uma “aposentadoria forçada” seria um desrespeito com uma lenda do basquete.
“Carmelo é, antes de tudo, um dos melhores jogadores que já pegaram uma bola de basquete. Então, estou frustrado por não o ver em um elenco a esta altura da temporada. Simplesmente espero que um atleta desse porte receba uma chance. Espero que retorne à liga o mais rápido possível”, afirmou o armador.
Futuro
Embora não tenha mais as médias do início de sua carreira, ele ainda obtinha números sólidos. Na última temporada, por exemplo, ele somou 13.3 pontos, 4.2 rebotes e um aproveitamento de 44.1%, sendo 37.5% do perímetro. Tudo isso com 26 minutos por jogo.
Ainda assim, Carmelo admitiu estar tranquilo. Por isso, ele não irá se apressar para decidir sua próxima equipe. Mas ele segue confiante que conseguirá uma vaga, mesmo com quase metade da temporada regular disputada. Além disso, ele recusou propostas para atuar no exterior.
“Eu amo o basquete. Mas percebi que há coisas que estão fora do meu controle. Por isso, eu só vou sentar e esperar que tudo se resolva. Eu aceitarei o que tiver que acontecer, no fim das contas. E, como resultado, estou em paz com a minha carreira e o meu possível futuro nessa liga”, disse o futuro integrante do Hall da Fama, em entrevista à ESPN.
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