Erros de diretoria deixam Chicago Bulls em risco na temporada

Equipe está na zona de play-in atualmente, mas não inspira confiança

Diretoria Chicago Bulls temporada Fonte: Reprodução / X

A diretoria do Chicago Bulls não é conhecida por tomar as melhores decisões, e isso parece ser de novo a sina da temporada. Afinal, o vice-presidente de operações de basquete Arturas Karnisovas disse, ainda em agosto, que o objetivo de 2024/25 era “vencer todos os jogos” enquanto “desenvolvemos os jovens”. Ou seja, abraçar o mundo, em linguagem mais clara. Até agora, porém, isso não tem sido feito.

Quando perguntado sobre os passos para conseguir isso, Karnisovas não mostrou um plano concreto. A única promessa foi trazer a vantagem de mando de volta ao United Center. O Bulls tem cinco vitórias e 11 derrotas em casa, mas dez vitórias e sete derrotas fora.

Após um triunfo contra o Charlotte Hornets, Chicago tem agora uma campanha de 15 vitórias em 33 jogos. Não está no ritmo para os playoffs nem para manter a escolha protegida no top 10 (está com o San Antonio Spurs). Não trocaram os veteranos, enquanto seus jovens jogadores não melhoraram. Ou seja, nada de muito útil até aqui.

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O sucesso que tiveram na temporada é por conta dos veteranos que continuam no mercado de trocas. Apenas três jogadores têm números positivos no Estimated Plus-Minus (EPM): Nikola Vucevic, Zach LaVine e Torrey Craig. Dessa forma, o Bulls já venceu jogos demais para sonhar com uma escolha de topo no Draft.

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Problemas com desenvolvimento

Ademais, os jovens ao redor de quem Karnisovas queria construir não evoluíram. Patrick Williams ainda tem médias de dez pontos por jogo. Seu ataque é limitado, e sua defesa regrediu. Coby White superou uma fase ruim nos arremessos, mas ainda não parece bom o bastante. Ayo Dosunmu, fora por lesão, segue como um sólido jogador de rotação. Julian Phillips e Dalen Terry ainda são opções de fundo de banco. Matas Buzelis, com apenas 404 minutos, ainda não teve chance de se mostrar. É promissor, mas, do banco, é díficl evoluir.

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Então, se vitórias fossem prioridade, LaVine e Vucevic não estariam no mercado, e Torrey Craig e Jevon Carter jogariam mais. Craig, que só teve dez ou mais minutos em seis jogos, fez 18 pontos contra o Hornets. Carter marcou 26 vindo do banco contra o Atlanta Hawks na última semana.

Dessa forma, caso o objetivo fosse manter a escolha, está perdendo o timing para ficar entre os seis piores. Hoje, se a loteria seguisse o esperado, a escolha do Bulls iria para o Spurs.

Mas se a meta era obter valor por Lonzo Ball, Vucevic e LaVine, as expectativas também precisam ser ajustadas. O mercado de escolhas de primeira rodada está fraco, pois ninguém quer abrir mão de uma das melhores classes dos últimos anos. Portanto, até jogadores úteis como Dennis Schroder e Dorian Finney-Smith foram trocados por valor baixo.

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O Bulls tentou fazer jovens se destacarem sem desenvolve-los. Quis uma escolha alta sem perder. Tentou valorizar veteranos sem vencer demais. Em 2025, é hora de aceitar: em busca de tudo, a diretoria do Chicago Bulls acabou sem nada na temporada.

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