Dwight Howard fez parte do último elenco campeão da NBA pelo Los Angeles Lakers. A franquia conquistou o título em 2020, na competição decidida na “Bolha” de Orlando. Mas, segundo o próprio astro, só não vieram mais campeonatos por uma visão muito equivocada interna. O pivô garante que os californianos ganhariam mais anéis se o gerente-geral Rob Pelinka não tivesse desmontado o time.
“A parte que mais me entristece em tudo é que ‘desmancharam’ aquele elenco, pois o nosso entrosamento era fantástico. O elenco ia junto em todos os lugares. Estávamos sempre juntos e isso não é normal. Por isso, eu fico nervoso com o que ocorreria logo depois. Quem quis mexer nessa base não foi nenhum de nós, mas Rob. Cara, por que fez isso com a gente?”, questionou o veterano, em seu podcast.
O Lakers, de fato, passou por mais mudanças do que um típico campeão da NBA. Oito jogadores do elenco saíram na offseason. A equipe substituiu o veterano Rajon Rondo depois de troca por Dennis Schroder. Pelinka, além disso, dispensou Howard e JaVale McGee para trazer Marc Gasol e Montrezl Harrell. Os nomes podem não ser problema, mas a alteração do conjunto e perda do entrosamento comprometeu.
“Eu ainda adoro Rob, mas tínhamos um baita time. Era só ficarmos saudáveis que nós teríamos condições de defender o título. Apostava em nós contra qualquer adversário, então é duro de digerir. Nunca vou esquecer desse desmanche, cara. É uma coisa que vou levar para o resto da vida, pois poderíamos ter vencido uns três campeonatos juntos”, lamentou o experiente jogador.
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Complementos
Dwight Howard discutiu o Lakers campeão em 2020 por um motivo bastante especial. O convidado do podcast era DeMarcus Cousins, que chegou a integrar aquele elenco. Ele assinou com a franquia na offseason anterior, mas sofreu uma gravíssima lesão e não entrou em quadra. Apesar disso, ganhou um anel de campeão. O veterano concordou com Howard sobre a péssima decisão envolveu o desmanche.
“Quando você pensa em um time de sucesso na NBA, antes de tudo, é necessário ter os astros. E, obviamente, LeBron e Anthony estavam lá. Mas, em seguida, precisa contar com um grupo de jogadores que sejam complementos ideais para essas referências. A composição é fundamental e isso é algo que tínhamos ali”, apontou o ex-jogador do Sacramento Kings.
Cousins, aliás, tem uma posição até mais incisiva do que Howard. Ele parece guardar mais rancor, no mínimo, em relação a Pelinka. “Anthony, por exemplo, sempre quis jogar como ala-pivô. Mas, do nada, vem esse dirigente achando que sabe tudo e muda o elenco inteiro para fazê-lo atuar como pivô. Ele viu o que o astro do time disse e fez o completo oposto”, criticou.
Fator LeBron
Jogar em um time com LeBron James costuma ser um forte sinal de que você competirá por títulos. Isso é um fator que atrai reforços, mas também pode funcionar no sentido contrário. É comum ver comentários sobre a pressão que existe em torno das equipes em que o craque atua. Os coadjuvantes nunca são responsáveis pela vitória, mas são os culpados pelas derrotas. Howard, no entanto, não viu isso em sua passagem pelo time.
“É provável que existam jogadores por aí que não queiram jogar com LeBron por causa da pressão, sim. Mas o nosso pensamento, enquanto estava em Los Angeles, não era sobre vencer todos os jogos. Todos sabem que não existe temporada de 82 vitórias na NBA. Então, a gente precisava vencer as partidas quando mais importasse”, contou o futuro integrante do Hall da Fama.
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