Draymond Green detona NBA e CBA por agência livre

Quatro vezes campeão com o Golden State Warriors, ala-pivô lamenta a falta de astros

Draymond Green agência livre Fonte: Reprodução / Instagram

Draymond Green não escondeu sua frustração com a agência livre da NBA. Em uma longa publicação nas redes sociais, o veterano do Golden State Warriors fez duras críticas ao novo Acordo Coletivo de Trabalho (CBA) da liga. De acordo com ele, a free agency como os fãs conheciam chegou ao fim por conta das novas regras.

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“Estou sentado na minha caverna masculina falando com a minha esposa. Eu estou chocado com o fato de que a agência livre acabou. Aliás, para ser honesto, ela nem chegou a começar. A expectativa antes do dia 1º de julho era tão empolgante quanto os fogos do dia 4. No entanto, isso acabou com o novo CBA e o segundo teto de multas”, desabafou Draymond Green.

A crítica de Green vem em meio a uma agência livre marcada por poucos movimentos relevantes em 2025. Com exceção de nomes como Myles Turner e Dorian Finney-Smith, o mercado sequer teve um grande astro. Assim, na contramão de anos antes do CBA. Aliás, a última exceção de peso foi Paul George, que assinou com o Philadelphia 76ers em 2024.

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A mudança, assim, é evidente em comparação ao passado. Até cinco anos atrás, grandes astros fechavam contrato na agência livre da NBA. Em 2016, por exemplo, Kevin Durant fechou com o Golden State Warriors. Em 2018, LeBron James se mudou para o Los Angeles Lakers, enquanto Paul George e Kawhi Leonard acertaram com o Clippers um ano depois.

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O ala-pivô, ademais, destacou que o novo modelo da liga também afeta os jogadores que fazem parte da chamada “classe média” da NBA. Segundo Green, afinal, muitos atletas ainda não sabem o impacto real que o novo sistema impõe sobre suas chances de negociação na agência livre. Desse modo, ficam limitados a acordos medianos.

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“Vejo tantos jogadores supervalorizando seu mercado e sem entender o que estão enfrentando”, seguiu Draymond Green. “É absurdo o número de caras que não têm ideia do negócio do qual fazem parte. Então, eu, como veterano, vejo jogadores gerenciarem mal suas carreiras e depois dizem: ‘E agora?’”.

Draymond Green, por fim, criticou a forma como o novo CBA limita os movimentos das franquias na agência livre. O segundo limite de multas, por exemplo, impede que os times ultrapassem o teto de forma excessiva. Isso, segundo ele, tira os incentivos das equipes a buscarem reforços no mercado. Boston Celtics e Denver Nuggets, por exemplo, tiveram que realizar cortes nos últimos anos por conta disso.

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“Hoje em dia, ninguém mais abre espaço no teto para tentar uma estrela. As grandes mudanças acontecem por trocas. A agência livre, desse modo, perdeu o brilho. Eu já dizia isso antes do último CBA. Então, parece que estou batendo na mesma tecla”, concluiu Green.

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