Bobby Portis perderá os próximos 25 jogos do Milwaukee Bucks na NBA após ser suspenso por doping nesta quinta-feira (20). Mas essa não é a única suspensão do gênero que aconteceu na história. Aliás, muito pelo contrário. Afinal, a liga tem um longo histórico de punições por substâncias proibidas..
O Jumper Brasil separou todos os casos de atletas que assim como Bobby Portis, foram suspensos por doping na NBA em todos os tempos. Confira.
John Drew (Atlanta Hawks) – 1986
O ala chegou a ter uma carreira longa na NBA, sobretudo nos anos 1970 com várias temporadas de mais de 20 pontos por jogos. John Drew, porém, entrou para a história como o primeiro atleta a ser banido na história da liga. O vício em cocaína e diversas violações do código anti-drogas da época levaram a suspensão permanente.
Micheal Ray Richardson (New Jersey Nets) – 1986
Richardson é provavelmente o jogador mais famoso a ser banido na história da liga. Outro com problemas relacionados a cocaína e constantes violações das regras da NBA no quesito. O armador também jogou por New York Knicks e Golden State Warriors. Além disso, foi quatro vezes All-Star. Sua carreira continuou na Europa posteriormente.
Lewis Lloyd e Mitchell Wiggins (Houston Rockets) – 1987
Um caso incomum: companheiros de equipes suspensos simultaneamente. No entanto, o motivo não é uma novidade da lista: cocaína. Aqui aliás, não estamos falando de astros. Ambos testaram positivo para a droga e foram suspensos por dois anos e meio. Os jogadores conseguiram voltar à NBA nos anos 1990 e estenderam suas carreiras pelo próprio Rockets e Philadelphia 76ers.
Duane Washington (New Jersey Nets) – 1989
Duane Washington é outro coadjuvante que ficou suspenso por mais de dois anos por uso de cocaína. O jogador teve uma duas suspensões seguidas em 1988 e 1989. Ele retornou à NBA em 1993 para atuar pelo Los Angeles Clippers. Aliás, ele é o pai de Duane Washington Jr, que teve passagem recente pela liga em times como New York Knicks e Indiana Pacers.
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Roy Tarpley (Dallas Mavericks) – 1991 e 1995
Tarpley teve uma rápida carreira na liga. Cheio de potencial, foi sétima escolha do Draft de 1986 e seria sexto homem do ano em 1988. O ala-pivô, no entanto, tinha graves problemas com drogas e o abuso de álcool. Ele chegou a ser preso por dirigir embriagado e foi suspenso por dois anos. Quando voltou em 1995, voltou a ter problemas e foi banido para sempre.
Richard Dumas (Phoenix Suns e Philadelphia 76ers) – 1991, 1993 e 1995
Dumas foi outro dos que foi banido pela reincidência no abuso de drogas e álcool. Jogando pelo Phoenix Suns, foi um calouro sólido que figurou no segundo time de novatos em 1993. Antes disso, já havia tido uma suspensão grave pelo uso de drogas. O ala teve vários períodos na reabilitação em sua carreira. Por fim, atuou em apenas três temporadas com uma passagem final pelo Philadelphia 76ers em 1995/96, quando foi banido.
Stanley Roberts (Philadelphia 76ers) – 1999
O pivô teve uma carreira de muitos anos na NBA, mas com muitos problemas. Escolha de primeira rodada do Draft, ele lidou com uma grave lesão de tendão de Aquiles e passagem por vários times, como Orlando Magic, Los Angeles Clippers e Minnesota Timberwolves. Mas foi em 1999 que sua passagem na liga chegou ao fim após violar as regras anti-drogas. Ele seguiu em atividade, mas na Europa.
Chris Andersen (New Orleans Hornets) – 2006
Chris Andersen, foi pivô conhecido por suas múltiplas tatuagens e foi campeão com LeBron James no Miami Heat. O jogador utilizou uma substância proibida enquanto atuava pelo New Orleans Hornets. A suspensão durou dois anos. Depois disso, ele jogou pelo Denver Nuggets, Miami, Memphis Grizzlies e Cleveland Cavaliers.
Hedo Turkoglu (Orlando Magic) – 2013
O ala turco também é um dos nomes mais conhecidos dessa lista. Ele teve uma suspensão de 20 jogos após ingerir a substância proibida Metenolona. O jogador afirmou que recebeu de um médico da seleção da Turquia e que não sabia que era algo proibido. Por fim, 20 jogos de suspensão que levaram a uma dispensa do Magic no ano seguinte. Turkoglu se aposentou pouco tempo depois após atuar pelo Los Angeles Clippers.
Nick Calathes (Memphis Grizzlies) – 2014
O veterano armador grego teve rápida passagem pela NBA, atuando pelo Memphis Grizzlies. No entanto, ele foi suspenso por 20 jogos após testar positivo para Tamoxifeno. A substância estava em um suplemento que Calathes estava tomando. No ano seguinte, ele voltou para a Grécia onde defendeu o Panathinaikos.
OJ Mayo (Milwaukee Bucks) – 2016
OJ Mayo joga até hoje na América Central, mas sua carreira na NBA acabou em 2016 por reincidência no abuso de drogas. Ele poderia voltar em 2018, mas jamais atuou na liga americana novamente. Além de Milwaukee, ele também fez suas cestas por Memphis Grizzlies e Dallas Mavericks.
Joakim Noah (New York Knicks) – 2017
O famoso pivô francês teve uma suspensão no fim de sua carreira, quando já atuava pelo New York Knicks. Em um suplemento que Noah tomava para ajudar na recuperação de uma lesão do tornozelo, estava a substância proibida LGD-4033. Assim, ele foi suspenso por 20 partidas. Depois disso, ele atuou apenas sete vezes em Nova York. Além disso, ele teve um fim de carreira complicado por contusões.
Jodie Meeks (Washington Wizards) – 2018
Meeks foi um ala-armador sólido na NBA ao longo dos anos 2010. Porém, já no fim da trajetória, o jogador foi suspenso por tomar uma substância que ajudava no melhor desempenho em quadra. Ele foi punido por 25 jogos e deixou a liga no ano seguinte após uma última experiência com o Toronto Raptors.
Tyreke Evans (Indiana Pacers) – 2019
Novato do ano e com uma carreira promissora na NBA, Tyreke Evans não conseguiu comprovar seu talento em quadra. Apesar de ter uma trajetória sólida, ele não se tornou um astro. Sua carreira acabou de forma ainda mais melancólica após ser suspenso por dois anos pelo abuso de drogas. Desde então, nenhum outro atleta foi punido de forma tão dura quanto ele, que até poderia voltar em 2022, mas não encontrou um time.
Wilson Chandler (Brooklyn Nets) – 2019
Também em fim de carreira, o ala Wilson Chandler foi suspenso pela mesma substância que puniu Jodie Meeks alguns meses antes. Ele buscava ter uma recuperação de uma lesão sofrida no quadril. Por fim, ele retornou e jogou 35 vezes em 2019/20, no que foi sua última experiência na NBA.
Deandre Ayton (Phoenix Suns) – 2019
A primeira escolha do Draft de 2018 perdeu os primeiros 25 jogos da campanha de 2019/20, após tomar um diurético e testar positivo para uma substância proibida. Em seu segundo ano, a NBA ainda parou por conta da crise de saúde global, com o pivô atuando por apenas 38 vezes.
John Collins (Atlanta Hawks) – 2019
O ano de 2019 foi o mais agitado na história da NBA em relação a suspensões desse tipo. Outro punido foi John Collins, que atualmente está no Utah Jazz. Após tomar um liberador de hormônio do crescimento sem ter conhecimento, o ala-pivô também foi suspenso por 25 jogos. Assim como Ayton, foram os primeiros 25 da campanha de 2019/20.
Tristan Thompson (Cleveland Cavaliers) – 2024
Além do caso de doping de Bobby Portis, a última vez que a NBA viu uma punição desse tipo foi com o veterano Tristan Thompson no ano passado. O pivô tomou a substância LGD-4033, a mesma que causou a suspensão de Joakim Noah anos antes. Por fim, o jogador de Cleveland pegou 25 jogos de gancho.
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