A defesa do Oklahoma City Thunder levou a melhor contra Tyrese Haliburton no segundo jogo das finais da NBA. O astro do Indiana Pacers teve uma atuação bem discreta nesse domingo e, com isso, não conseguiu evitar a primeira derrota da equipe na decisão. Ele esteve abaixo do esperado, em particular, no primeiro tempo do duelo. Mas, em vez de buscar explicações, o rival soube reconhecer o sucesso do adversário.
“Isso foi a defesa deles, antes de tudo. Eles têm vários jogadores diferentes que podem me marcar e me ‘perseguir’ em quadra. É preciso dar-lhes crédito, mas não pode servir como uma desculpa para mim. Tenho que achar um jeito de ser melhor desde o começo dos jogos. Há um grande sistema de marcação do outro lado, mas vou ver vídeos e ser melhor na quarta”, garantiu o jovem armador.
Haliburton terminou a partida com 17 pontos e seis assistências. Os números podem até parecer bons, mas refletem a sua subida de produção no segundo tempo. Ele acabou os dois primeiros quartos, afinal, com só três pontos e três assistências. Como resultado, o Pacers concluiu o tempo já 18 pontos atrás no placar. Para o astro, o Thunder foi bem certeiro contendo a velocidade de suas ações.
“O nosso ataque, a princípio, flui de dentro do garrafão para fora. Então, eu sinto que precisamos fazer um melhor trabalho na transição rápida. Oklahoma City tem ótimos defensores no ponto de ataque e protetores de aro dentro do garrafão. É o que disse: são uma marcação de elite mesmo. Mas acho que a nossa execução pode ser muito melhor do que vimos hoje”, avaliou o líder de Indiana.
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Destravar
Mas as dificuldades impostas pela defesa do Thunder a Tyrese Haliburton foram além do que já foi citado. O armador do Pacers também cometeu cinco desperdícios de bola durante a partida. É verdade que o número não parece tão alarmante a primeira vista. No entanto, essa foi a maior marca de erros de ataque do astro na temporada inteira – incluindo campanha regular e playoffs.
“Durante uma série, o objetivo é aprender mesmo nos jogos em que você não vence. Entender o que pode ser melhor para a partida seguinte. Eu acho que tivemos algum sucesso quando me movimentei mais sem a posse e simplesmente não pedi um pick-and-roll. Isso não deu chance para que se organizassem e, assim, pudessem fechar o garrafão”, explicou o astro de 25 anos.
Para Myles Turner, de fato, a chave para o jogo do Pacers fluir está em não permitir que o Thunder “povoe” a área pintada. “Há várias formas de ‘destravar’ Tyrese que a gente não executou bem hoje. Precisamos tirá-los do garrafão porque somos um dos melhores times pontuando nessa área. Fazer só quatro ou seis pontos lá dentro no primeiro tempo, certamente, não é o nosso basquete”, cravou.
Saldo positivo
A atuação insuficiente e derrota no segundo jogo das finais deixa um gosto amargo para o Pacers. Mas o fato é que a missão está cumprida: o campeão do Leste agora tem a vantagem de mando de quadra na série. O time voa de volta para casa e Indiana vai receber um jogo de finais pela primeira vez em 25 anos. Apesar de não ter tido o resultado que gostaria no domingo, a equipe deixa Oklahoma City com o que precisava.
“Existem muitas formas de digerir, a princípio, a situação em que estamos. Mas a nossa mentalidade está em focar em um dia de cada vez. É assim que preferimos ver tudo. O fato é que vamos embora de Oklahoma City com uma vitória em dois jogos. Isso é bom, mas, certamente, precisamos jogar melhor do que hoje”, reconheceu Haliburton.
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