A temporada do Phoenix Suns, certamente, não evoluiu da forma como Devin Booker sonhava. Longe disso. O time até iniciou a campanha como um possível candidato ao título, mas, agora, só luta pelas vagas finais no play-in do Oeste. Ou seja, na prática, para manter uma (pequena) chance de chegar aos playoffs. O resultado não reflete o potencial do elenco. No entanto, é o reflexo claro do basquete apresentado.
“A verdade é que só talento não te leva longe nessa liga. Já estive em times bem menos talentosos, mas que acharam formas de vencer mais jogos do que esse. Os detalhes do jogo fazem uma grande diferença. Muitas vezes, a formação de um time é um processo de aprendizado por tentativa e erro. Sei que a gente já deveria saber como funciona, mas não é tão simples”, avaliou o ala-armador, em entrevista à Fox Sports.
O Suns já havia feito uma temporada decepcionante no ano passado. O time acabou na sexta colocação do Oeste e, em seguida, foi “varrido” pelo Minnesota Timberwolves nos playoffs. Mas, dessa vez, está muito pior. Afinal, a equipe passou boa parte do ano fora do TOP 10 da conferência. Mas, pelo que já passou em Phoenix, Booker não perde as esperanças em uma reação avassaladora.
“Essa temporada tem sido bem frustrante, antes de tudo. Mas eu lembro do tempo em que estávamos nas últimas posições dessa liga, em meus primeiros anos por aqui. Sei que uma reviravolta é possível porque já vi acontecer. Nós fizemos antes. Então, para mim, a motivação para seguirmos em frente está aí. Eu quero dar essa guinada outra vez”, cravou o segundo cestinha do time na campanha.
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Bons sinais
Mas nem tudo são más notícias. É impossível negar que, na semana passada, o Suns de Devin Booker mostrou recuperação na temporada. São, por fim, bons sinais. A franquia venceu três jogos seguidos pela primeira vez desde janeiro e, com isso, assumiu a 10a posição do Oeste. As vitórias vieram com os jovens Collin Gillespie, Ryan Dunn e Oso Ighodaro atuando juntos no quinteto inicial.
“O que mudou, em síntese, é esses três garotos no time titular. Sinto que estamos mais bem conectados e, assim, se movendo como um. Cobrimos uns aos outros na defesa e todos estão se esforçando para fechar espaços. Desviando muito mais passes também. Ao mesmo tempo, estamos protegendo as nossas posses e pegando rebotes. Dá para ver que há uma evolução”, admitiu Booker.
Em um time que também conta com o astro Kevin Durant, era de se esperar que o Suns dominasse no ataque. Mas é a marcação quem puxa a reação recente. “Nós só estamos defendendo. Simples assim. Quando marcamos bem, atacamos mais rápido porque não pegamos o adversário já ‘armado’ do outro lado. O ritmo flui, a bola roda e o jogo volta a ser divertido”, celebrou o ala-armador.
Respeito
O fraco rendimento do Suns não ajuda, entre tantas coisas, a imagem de Booker. O ala-armador, assim como outros astros, vira alvo de analistas e torcedores com a temporada cada vez mais próxima do fracasso. Mas, depois de uma experiência específica, ele ficou mais “imune” a isso. Ser titular da seleção dos EUA nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 fez com que se centrasse nas opiniões que realmente valoriza.
“Sinto que sou respeitado pelas pessoas que eu respeito. E, aliás, não gostaria que fosse nada diferente disso. Nas redes sociais, as pessoas podem falar o que quiserem. O peso, no entanto, é bem maior quando quem fala são futuros membro do Hall da Fama. Vejo que o respeito que ganhei desses jogadores nas Olimpíadas é real. Eu percebo isso, por exemplo, quando falam comigo – e é tudo o que interessa”, cravou o pontuador.
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