O Cleveland Cavaliers faz uma temporada histórica na NBA no ritmo do crescimento de Evan Mobley. A evolução do ala-pivô, a princípio, é uma das marcas do time que domina a conferência Leste. Ele registra a maior marca da sua carreira em pontos (18,6), apesar da menor média pessoal de minutos. Muita gente já não apostava mais, mas o atleta sempre viu a ascensão como questão de tempo.
“Eu venho trabalhando há muito tempo para jogar no mais alto nível. Treino todas as férias, enquanto ninguém está assistindo. Sempre soube, então, que tinha uma forte possibilidade de chegar ao patamar em que eu estou atuando hoje. Mas isso é só o começo, pois não pretendo parar. O céu é o limite para mim”, projetou o jogador de 23 anos, em entrevista ao site AndScape.
O desenvolvimento de Mobley tem várias explicações. A contratação do técnico Kenny Atkinson, antes de tudo, mudou a forma como o ala-pivô joga. Certamente, a grande campanha do time ajuda. Mas ele crê que a vontade de aprender é o crucial. O jovem é um autodidata e, nos últimos meses, aprendeu a criar “batidas” musicais no programa FL Studio.
“Eu gosto de descobrir coisas novas, pois gosto de aprender. O nível de compreensão aumenta quando você aprende como as coisas funcionam. Creio que essa virtude se traduz muito para o basquete. Se um jogador se desloca para certo ponto da quadra, então preciso ocupar um espaço. Isso ajuda o meu cérebro a processar tudo mais rápido”, explicou o especialista defensivo.
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Aparecendo
A mudança de técnico do Cavaliers, de fato, “pesou” na ascensão de Evan Mobley como candidato a all-star na NBA nesse ano. Em particular, no lado ofensivo da quadra. Com JB Bickerstaff, afinal, o ala-pivô era usado como um espaçador de quadra nos cantos da quadra. Atkinson, por outro lado, o vê como alguém mais dinâmico que precisa ter liberdade para criar com a bola em certos instantes.
“Eu admito que, quando assumi o time, não tinha uma ideia tão sólida sobre quem Evan era como jogador. Por isso, assim que mergulhei nos vídeos e treinos, tive uma surpresa. Eu percebi como ele já era bom. E, mais do que isso, quanto ainda pode melhorar em curto e longo prazo. Foi um ótimo processo de descoberta para mim”, contou o ex-assistente do Golden State Warriors.
Mas se engana quem imagina que a mudança só ocorreu no ataque. Nos últimos anos, Darius Garland também viu uma postura defensiva mais combativa em Mobley. “Vários jogadores já tentaram o intimidar antes, mas isso não funciona mais. Evan está física e mentalmente mais forte. Dá para ver pela forma como lida com contato desde o início da temporada. Certamente, ele não é ‘frouxo’”, garantiu o armador.
Diferente
Não foram só os companheiros de elenco que perceberam a evolução de Mobley nessa temporada. O ala-armador RJ Barrett, por exemplo, saiu impressionado dos três jogos do Toronto Raptors contra o Cavs na campanha. Mas, na visão de um rival, qual é a grande diferença do jovem em relação a anos anteriores? Ele vê, acima de tudo, um atleta mais confiante em quadra.
“A grande diferença no jogo de Evan é que está mais confiante arremessando para três pontos. Está mais agressivo de forma geral, aliás, no lado ofensivo da quadra. Além disso, segue dominante bloqueando e alterando arremessos. Cleveland está bem entrosado e, com isso, ajuda a mostrar o seu talento. Ele está fazendo uma temporada muito boa mesmo”, elogiou o experiente astro.
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