Ben Simmons e Russell Westbrook são dois dos melhores agentes livres disponíveis no mercado da NBA. Mas, mais do que isso, as decisões sobre o destino de ambos estão bem atreladas. Enquanto um não definir o seu novo time, o outro vai ficar na espera. Segundo Jake Fischer, do site Bleacher Report, o impasse do australiano “trava” o mercado para jogadores como o ex-MVP da liga.
“Ben é o jogador que pode causar mais reações no mercado. Eu digo isso porque a sua decisão ‘segura’ a situação de vários atletas ainda livres. Russell e Malcolm Brogdon, por exemplo. Ele é o armador experiente que a maior parte dos times com carência na posição visam. Por isso, tornou-se a peça de dominó que vários agentes e jogadores monitoram com atenção”, contou o jornalista.
A informação não chega a ser uma surpresa, pois os rumores em torno dos dois atletas os colocam em rotas parecidas. Os principais interessados em Simmons seriam o New York Knicks e o Sacramento Kings, assim como em Westbrook. O atleta de 28 anos ainda recebeu sondagens do Boston Celtics e Phoenix Suns nas últimas semanas. Mas Fischer crê que essa lista de interessados é volátil e pode mudar.
“Eu acho que Phoenix faz menos sentido na disputa por Ben depois da contratação de Jordan Goodwin. Por sua vez, Boston tem uma situação um pouco incerta por ainda cogitar trocas com Anfernee Simons e Georges Niang. Mas há outras vagas na liga em aberto também. Golden State Warriors, a princípio, ainda está em busca de um armador veterano também”, especulou o especialista em mercado da NBA.
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Mínimo
Ben Simmons, assim como Russell Westbrook, não vai seguir no time que defendeu na temporada passada. Mas a questão vai além. No caso do australiano, em particular, nunca houve um sinal de interesse na renovação de vínculo. O Los Angeles Clippers não foi uma opção para a sequência de sua carreira desde o início da agência livre. De acordo com Law Murray, do site The Athletic, isso não surpreendeu ninguém.
“Ben fazia parte da rotação do time no início dos playoffs, mas já estava fora antes da eliminação. E, por isso, todos imaginavam que teria ofertas melhores de outros times assim que o mercado reabrisse. Além disso, sei que ele está de olho em equipes com exceções salariais disponíveis. Ou seja, não quer assinar só pelo salário mínimo”, informou o setorista da franquia.
Simmons, que é armador de formação, chegou a atuar como o pivô reserva do Clippers durante a última campanha. Essa lacuna não existe mais no elenco. Os californianos já assinaram com Brook Lopez para ser o novo suplente de Ivica Zubac. E o time ainda adquiriu o ala-pivô John Collins – que pode atuar na posição – em troca no começo desse mês.
Plano B?
O caso de Russell Westbrook, a princípio, é um pouco diferente de Ben Simmons porque teve a chance de seguir no Denver Nuggets. O veterano declinou um salário garantido de US$3,4 milhões para testar o mercado. Afinal, será que essa foi uma boa decisão do armador de 36 anos? Para Michael Scotto, do site HoopsHype, o panorama é mais revelador do que parece.
“A forma como acabou a passagem de Russell por Denver, certamente, foi interessante. Ele foi bem elogiado por todos na organização. Só foi embora por sua decisão, pois não quis exercer uma opção de extensão em seu contrato. Mas, quando alguém toma esse tipo de decisão, a tendência é que já tenha alguma coisa engatilhada em outro lugar. Russell, como estamos vendo, não tinha”, apontou Scotto.
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