Nikola Mirotic
https://www.youtube.com/watch?v=5rc_BrsUaRw
A diretoria do Chicago Bulls fez mudanças drásticas no elenco, especialmente no provável quinteto titular para 2016-17 a pedido do técnico Fred Hoiberg. O treinador quer que o time jogue com mais velocidade e arremesse mais de longa distância. No entanto, com Rajon Rondo, Dwyane Wade e Jimmy Butler, essa missão será entregue ao ala-pivô Nikola Mirotic. Do que até agora é imaginado, Mirotic deverá começar os jogos, espaçando a quadra. E, mesmo que venha do banco, atrás de Taj Gibson, terá mais minutos do que nos anos anteriores.
Mirotic sabe arremessar de qualquer lugar e faz com que a defesa adversária seja obrigada a ter um atleta de suas características para sair do garrafão. Tudo bem. Mais da metade da liga já faz isso, porém o montenegrino está cada vez mais longe da área pintada no ataque e a prova disso é que ele buscou menos contato com o oponente e, em mais tempo de quadra em relação ao seu primeiro ano, teve menos lances livres cobrados. Na primeira temporada, ainda sob o comando de Tom Thibodeau, Mirotic era obrigado a ficar mais próximo da cesta. Assim, aumentou o número de arremessos de três pontos de 3.8 para 5.2 e viu seu aproveitamento de longa distância saltar de 31.6% para 39%. Em um time que vai precisar de arremessos, Mirotic será uma das peças fundamentais do esquema de Hoiberg.
Como a lista aqui NÃO É NECESSARIAMENTE SOBRE OS MELHORES DA POSIÇÃO (que será divulgada em outubro), mas sim sobre jogadores que poderão ter algum destaque dentro de um time, seja por mudança de equipe, de status dentro dela, ou de evolução.
Em 2015-16, ele obteve médias de 11.8 pontos, 5.5 rebotes e 80.7% da linha de lance livre em cerca de 24.9 minutos de ação.
Serge Ibaka
https://www.youtube.com/watch?v=Mf0TIk9GgZw
Preocupado cada vez mais com o arremesso de longa distância, o congolês Serge Ibaka deixou de ser aquele ala-pivô tradicional e saiu do garrafão no ataque do Oklahoma City Thunder. Porém, com a troca para o Orlando Magic, é esperado que ele aumente ainda mais a carga de chutes de três, já que lá dentro quem vai ficar é Nikola Vucevic.
Essa parceria com Vucevic pode render frutos. O pivô tem um bom passe para um jogador de sua posição e sempre que é marcado em dobras, ele consegue alimentar algum atleta atrás da linha de três quando estiver com cobertura dupla.
Por três anos consecutivos, Ibaka fez parte do time ideal de defesa da NBA. No entanto, nas últimas duas temporadas, foi obrigado a deixar o garrafão e ficou perdido no pick and roll, como na série final do Oeste, diante do Golden State Warriors. Nesse período, ele caiu de 8.8 rebotes para 7.8, para 6.8 em 2015-16. Nos bloqueios, desceu de 2.7 para 2.4 e 1.9 na última campanha. No Magic, entretanto, sabe-se que Vucevic não tem uma grande capacidade defensiva e assim, Ibaka será obrigado a fazer mais coberturas.
Em 2015-16, ele obteve médias de 12.6 pontos, 6.8 rebotes, 1.9 bloqueio, e um aproveitamento de 32.6% em três pontos.
Anthony Davis
https://www.youtube.com/watch?v=pcvOAchqN70
Está mais do que na cara que o New Orleans Pelicans vem para uma temporada de tank. Basta olhar o provável quinteto titular da equipe na noite de estreia. Quem sobrou? Anthony Davis. Jrue Holiday está com problemas familiares, Eric Gordon foi para o Houston Rockets, assim como Ryan Anderson, e por fim, Tyreke Evans está longe de se recuperar de nova lesão. Ou seja, o time vai depender do atleta nos dois lados da quadra o tempo inteiro.
É possível até que Davis seja pivô nesta temporada, com Terrence Jones herdando sua posição como ala-pivô. Assim, Omer Asik vai para o banco. E mesmo que isso não aconteça no começo das partidas, será assim que o time vai jogar em boa parte do tempo.
Davis era um cara para estar aqui? Se estivesse em um time razoável, de forma alguma. Mas o Pelicans é péssimo. Dá azia em Sonrisal e vai brigar com o Brooklyn Nets pelas últimas posições da liga. Assim, Davis terá os melhores números da carreira. Isso, se não se machucar de novo.
Em 2015-16, ele garantiu médias de 24.3 pontos, 10.3 rebotes, 2.0 bloqueios, 1.3 roubada e um aproveitamento de 49.3% nos arremessos de quadra. Ah, agora ele chuta de três (32.4% na última temporada).
Ryan Anderson
https://www.youtube.com/watch?v=k9bb4r6g0E4
Para fechar a lista, Ryan Anderson, que deixou o New Orleans Pelicans e vai para o Houston Rockets para ser titular. É claro que no time texano, James Harden vai ficar com a bola 94.7% do tempo, mas ele sabe encontrar companheiros livres, especialmente para três pontos. Nisso, Anderson vai navegar em águas calmas.
Especialista em arremesso de longa distância, Anderson também ajuda nos rebotes. Precisa ficar saudável, porém. Na carreira (oito anos), ele só jogou acima de 70 jogos em uma temporada apenas uma vez.
Não que ele tenha treinado bastante no decorrer da carreira para ser um arremessador de três. Ele já veio assim do basquete universitário. Sabe arremessar com facilidade, sem forçar. Tanto que contabiliza quase mil acertos de longa distância em cerca de 480 partidas.
Em 2015-16, ele obteve médias de 17.0 pontos, 6.0 rebotes e um aproveitamento de 36.6% de longa distância.
Jabari Parker
https://www.youtube.com/watch?v=u0efr9HTbr8
Será que agora vai? Jabari Parker vai continuar jogando fora de sua posição ideal no Milwaukee Bucks, mas 2016-17 será basicamente a sua segunda temporada na NBA, já que se machucou precocemente na estreia. Talento, ele tem. Resta lapidar.
Parker não tem um bom arremesso de longa distância (25.5% na carreira), nem é ainda um grande defensor (longe disso), mas tem campo para evoluir e ser um grande jogador. No mínimo, você nota seu esforço. Durante as férias, ele treinou exaustivamente essas duas características para crescer. A aposta é que vai.
Em 76 jogos na última temporada, Parker obteve médias de 14.1 pontos, 5.2 rebotes, além de um aproveitamento de 49.3% nos arremessos de quadra.
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