Giannis Antetokounmpo colocou pressão no Milwaukee Bucks para que montassem um time mais competitivo durante a offseason inteira. E, a princípio, deu certo. Ao menos, essa é a visão do próprio astro. Apesar dos constantes rumores de troca, ele deu sinais de que ficou satisfeito com o trabalho da franquia. O ala admite que a equipe não está entre os melhores, mas tem tudo para surpreender.
“Eu sei que nós não somos os favoritos ao título, mas vamos dar trabalho porque somos perigosos. Temos vários arremessadores para espaçar a quadra em torno de condutores de bola e criadores. E temos muitos marcadores, que vão fazer a nossa defesa bem mais versátil. Além disso, trouxemos um pivô incrível que pode ser um problema nos dois lados da quadra em Myles Turner”, avaliou o craque grego.
O Bucks, de fato, trabalhou para reforçar a equipe mesmo com condições limitadas. Até de forma inconsequente, aliás. A contratação de Turner, por exemplo, só aconteceu por uma manobra arriscada que vai ter impacto de longo prazo na folha salarial da franquia. Mas, para Giannis Antetokounmpo, o que importa é o presente. E ele vê Milwaukee melhor do que terminou a temporada passada.
“Sinto que esse time está bem construído para passar a sua ‘mensagem’ e não dar vida fácil aos rivais. É um elenco montado para ser perigoso contra quem quer que esteja do outro lado. O nosso foco está na estreia agora. Em seguida, a meta vai ser só manter a saúde e chegar aos playoffs. Pois, se estivermos no mata-mata, nós acreditamos que podemos derrotar qualquer um em sete jogos”, cravou o veterano.
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Futuro
Os elogios à montagem do time, no entanto, não significam um compromisso de Giannis Antetokounmpo com o Bucks. Pelo contrário. O ala já deixou claro que faz uma análise constante das condições da equipe e, com isso, mantém as suas opções muito abertas. Ele vive o presente, que está no Wisconsin. Mas sempre enfatiza que, no fim das contas, o futuro a Deus pertence.
“Eu não sei o que pode acontecer no futuro. Por isso, vivo o presente. Afinal, o agora é o que posso controlar. E, nesse momento, estou em Milwaukee. Eu quero ganhar mais um título aqui, pois é para isso que nós sempre jogamos. Mas nunca se sabe como vai ser o amanhã. A gente nunca sabe o que pode acontecer”, reforçou o futuro membro do Hall da Fama.
Antetokounmpo não esconde que tem um sentimento de gratidão eterno com o Bucks. E, por isso, crava o seu total compromisso com a franquia enquanto estiver por lá. “Eu devo muito a Milwaukee porque essa equipe mudou a minha vida. Mas sei que também dei tudo para o time. Vencemos um título pela primeira vez em 50 anos e, desde então, tudo em que penso é trazer outro troféu para cá”, garantiu.
Ponto final
Uma coisa que parece certa é que Antetokounmpo não vai acabar a carreira no Bucks. Mas não é bem o que se pode imaginar. É verdade que há boatos sobre o interesse do jogador em atuar pelo New York Knicks. O que pode haver de concreto, no entanto, está do outro lado do oceano. A questão é que, se tudo correr como espera, o craque não vai se despedir do basquete nos EUA.
“Eu tenho 30 anos e sinto que ainda posso jogar na NBA por mais uns seis ou oito. Em seguida, gostaria de encerrar a minha carreira em um time grego. Por que não? É um bom plano, pois não quero viver nos EUA. Já disse que vou voltar para a Grécia assim que me aposentar. Estaria pronto para considerar qualquer clube do país”, contou o principal jogador da seleção europeia.
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