Com o fim do ano de 2025 e o novo ano de 2026 se iniciando, a NBA, enfim, parece entrar em um novo ritmo. Os motores já estão quentes para a nova campanha da maior Liga de basquete do mundo e os atletas já estão mais prontos para a grande rota que leva aos playoffs a partir de abril de 2026. O objetivo final é um só: o título de campeão dado com o troféu Larry O’Brian. No entanto, há objetivos outros que podem ser obtidos no decorrer da jornada. Assim, os maiores astros da Liga, como LeBron James, Giannis Antetokounmpo, Stephen Curry, Luka Doncic e outros também buscam prêmios para si na NBA.
Já houve muita coisa na campanha 2025/26. O título da Copa NBA pertence ao New York Knicks. A clássica rodada de Natal viu as grandes vitórias de Denver Nuggets no overtime e San Antonio Spurs como o grande algoz do atual campeão. Já para 2026 o All-Star Game pode indicar novos astros e rostos da Liga.
Além disso, várias premiações para times e para atletas, além de gatilhos em contratos, podem ser obtidos de acordo como for a atuação na fase regular que está chegando perto de seu terço inicial.
Porém, também há os casos onde não existe chance de se atuar bem pelo fato da saúde física, ou melhor, da falta dela, com lesões e percalços de ordem médica. Isto pode afetar de maneira direta a indicação de atletas e técnicos aos prêmios da campanha 2025/26.
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Tudo isso acontece em razão da regra imposta pela NBA de cada atleta atuar em um mínimo de jogos e minutos para receber as honrarias. Para fazer parte dos quintetos ideais All NBA ao fim da temporada, bem como ser elegível a prêmios como MVP, defensor do ano, calouro do ano, jogador que mais evoluiu e outros mais, cada jogador precisa atuar em, ao menos, 65 partidas da fase regular, que tem, no total, 82 embates no calendário de cada time.
Além disso, é preciso que se jogue, no mínimo, 20 minutos de cada um destes embates para que aquela partida possa ser contada para o jogador que busca tais prêmios. A exceção, neste caso, é a adição de apenas dois jogos onde o atleta atuou por somente de 15 a 19 minutos.
De tal maneira, nós listamos abaixo os astros que, de maneira usual, são cotados para ganhar os maiores prêmios da NBA mas, em razão de serem desfalque para suas equipes em demasia, devem acabar de mãos vazias a atual campanha da liga caso seus atuais ritmos de atuação em quadra fiquem como estão hoje.
Para fins de contagem, esta análise é realizada logo após após a rodada de Natal da NBA, com números do dia 26 de dezembro. Assim, este são os números de partidas feitas pelo atleta em comparação com o total de jogos da sua equipe até o momento.
LeBron James: atuou em 16 das 29 partidas – (45 jogos*)
Para muitos, o melhor jogador de basquete de todos os tempos. LeBron James tem inúmeros prêmios na NBA. Eleito como um dos 75 maiores atletas da Liga, James é quatro vezes MVP da temporada regular, o mesmo número de vezes MVP das Finais, 21 vezes All NBA, 21 vezes All-Star, seis vezes All Defensive, foi calouro do ano e MVP da primeira Copa NBA. Aos 41 anos, continua desafiando o tempo e a lógica em sua 23ª temporada. Mas, desta vez, é provável que LeBron James fique sem prêmios na NBA.
* Entre parênteses, o número de jogos estimados
Giannis Antetokounmpo: atuou em 18 das 32 partidas (49 jogos)
Um jogador que transformou o conceito de força e dominância na NBA moderna. Outro no rol dos 75 maiores da história da NBA, Giannis foi duas vezes MVP da NBA, MVP das Finais de 2021, uma vez o jogador que mais evoluiu, uma vez o melhor defensor do ano, nove vezes All NBA, nove vezes All Star, cinco vezes All Defensive e MVP da Copa NBA. Ele voltou às quadras nesse sábado (27), mas segue em rota de colisão com o Milwaukee Bucks, a quem já pediu para ser trocado.
Stephen Curry: atuou em 22 das 31 partidas – (58 jogos)
O atleta que revolucionou o jogo nos últimos 30 anos, Curry é mais um dos 75 melhores jogadores da história da NBA. Além disso, foi duas vezes MVP da NBA (de forma unânime em 2015/16), MVP das Finais em 2022, 11 vezes All NBA, outras 11 vezes All Star, MVP das Finais da conferência Oeste em 2022 e vencedor do prêmio de espírito esportivo da liga. Aos 37 anos, ele é o melhor arremessador de todos os tempos e ganhou de LeBron James campeonatos e prêmios da NBA.
Anthony Davis: atuou em 16 das 33 partidas – (41 jogos)
Um dos melhores jogadores da sua geração. Mais um eleito no time dos 75 melhores da história da liga, Davis foi dez vezes ao All Star Game, cinco vezes eleito All NBA, cinco vezes All Defensive e três vezes o jogador que mais deu tocos na temporada (sem prêmio dedicado a isso, apesar do feito expressivo). Lesionado no jogo do Dallas Mavericks pela rodada de Natal, logo já está inelegível aos prêmios.
Luka Doncic: atuou em 22 das 29 partidas – (62 jogos)
Um jogador geracional, daqueles muito raros na história. Luka é sempre um forte candidato, mas ainda não foi MVP da NBA. Porém, já foi cinco vezes All NBA, outras cinco vezes All Star, calouro do ano em 2019, cestinha da temporada 2023/24 e MVP das finais da conferência Oeste em 2024. Tem sido o líder do Los Angeles Lakers em passagem de bastão de LeBron James e também busca prêmios da NBA.
Joel Embiid: atuou em 13 das 29 partidas – (35 jogos)
Uma enorme ameaça quando está saudável e em quadra. Embiid sofre com contusões desde seus dois primeiros anos, quando esteve sempre fora de ação. Somente estreou na terceira campanha de NBA. De lá até aqui, foi eleito MVP da Liga em 2022/23, sete vezes foi ao All Star Game, por cinco vezes foi eleito All NBA, três vezes foi All Defensive e por duas vezes foi o cestinha da fase regular. No entanto, passa por vários problemas, em especial com os joelhos.
Kawhi Leonard: atuou em 20 das 30 partidas – (54 jogos)
Um atleta que redefiniu o conceito de two-way player como especialista defensivo e primeira opção de ataque. Assim, é mais um dos 75 melhores jogadores da história da NBA. Duas vezes MVP das Finais, seis vezes All Star, seis vezes eleito para o All NBA, sete vezes nos melhores time All Defense, duas vezes o melhor jogador de defesa da liga e campeão de roubos de bola em 2014/15. Mas seus problemas em se manter disponível foram agravados nos últimos anos.
Zion Williamson: atuou em 17 das 33 partidas – (42 jogos)
Outra força física que pode ameaçar, não fossem as constantes lesões desde o início da carreira. Williamson sempre teve potencial para alcançar maiores voos, mas a saúde e, em especial, os joelhos o têm limitado. Já foi a dois All Star Game e talvez não atinja nunca seu pleno potencial. Já sofre rumores de possível troca pelo New Orleans Pelicans.
Victor Wembanyama: atuou em 19 das 31 partidas – (52 jogos)
Um tipo de atleta nunca antes visto na história do jogo. Wembanyama continua evoluindo e mostrando ao mundo os conceitos de “jogador unicórnio”: habilidade fora do comum para alguém de 2.24 metros. Já foi All Star, calouro do ano em 2023/24, eleito para os time de caouros e de defesa da mesma campanha, além de ser campeão de tocos nos dois anos em que atuou. Assim, é forte candidato a vários prêmios da NBA na próxima década.
Domantas Sabonis: atuou em 11 das 30 partidas – (30 jogos)
Um sobrenome que carrega história e habilidade dentro do garrafão. No entanto, tal qual o lendário pai Arvydas, Domantas também vem sofrendo com lesões com o passar dos anos. Duas vezes All NBA, três vezes All Star e três vezes maior reboteiro da campanha regular da NBA. Outro já inelegível para os prêmios da temporada.
Ja Morant: atuou em 15 das 31 partidas – (41 jogos)
Uma joia a ser lapidada com uma gigante expectativa, mas também com inúmeras situações fora de quadra. Estilo explosivo dentro e fora das quatro linhas trouxeram lesões e problemas com sua imagem. Calouro do ano em 2020, jogador que mais evoluiu em 2022, duas vezes eleito para o All Star Game e uma vez All NBA. Morant já é outro inelegível aos prêmios da NBA por conta da saúde física.
No fim, não adianta muito criar uma gritaria: o critério que mais tem definido a chance de se receber prêmios, somar gatilhos para contratos e, assim, obter melhores ganhos ao longo dos anos é a disponibilidade de um atleta estar em quadra pelo seu time. Algo com que a NBA tem se preocupado muito nos últimos anos para garantir maiores audiência e lisura do esporte.
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Fonte: Reprodução / X

