Cam Thomas e Michael Porter iniciaram a temporada como as referências ofensivas do Brooklyn Nets. Ambos devem marcar mais de 20 pontos por jogo em uma equipe sem pretensões competitivas. Mas, mesmo com a clara falta de ambição coletiva, será que fazer cestas e só é o bastante? O técnico Jordi Fernandez garante que não e, por isso, faz cobranças sobre o desempenho dos dois jogadores.
“No handball, por exemplo, você pode substituir o time inteiro entre as posses ofensivas e defensivas. Mas, na NBA, isso não é possível. Então, todos os atletas precisam jogar nos dois lados da quadra. É claro que Cam e Michael têm os seus superpoderes e são muito talentosos. Mas todos devem ser responsáveis por alcançarem um padrão de atuação tanto no ataque, quanto na defesa”, afirmou o treinador.
Os dois jogadores, a princípio, disputam essa temporada em condições bem particulares. Cam Thomas vai ser agente livre irrestrito ao fim da campanha e, com isso, atua por seu próximo contrato. Michael Porter, por sua vez, chegou ao time após uma troca dando claros sinais de que queria maior volume ofensivo na nova casa. Fernandez, no entanto, avisa que isso não lhes dá privilégios dentro do elenco.
“Cam e Michael são pontuadores incríveis. Isso é bom, pois todas as equipes precisam deles. Mas, ao mesmo tempo, eles têm que pressionar a bola. Precisam se comunicar quando as jogadas não funcionam, fazer bloqueios, se mover sem a bola nas mãos e tudo mais. Eles precisam oferecer múltiplos e máximo esforços na marcação o tempo inteiro, assim como qualquer atleta”, cobrou o técnico do Nets.
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Evolução
Está claro que Cam Thomas e Michael Porter, antes de tudo, precisam expandir os seus jogos além das cestas. E não só Jordi Fernandez, mas todos dentro do Nets parecem dispostos a ajudá-los nessa tarefa. Ambos recebem orientações a cada dia sobre o que precisam melhorar desde o início da offseason. O técnico revela que a reação dos dois atletas tem sido bem positiva.
“Eles precisam melhorar e mostrar essa evolução em todos os quesitos durante os jogos. Mas sei que isso está nos planos. Nós já detalhamos o que precisam fazer e esperamos uma resposta. Eu sei que ambos são grandes jogadores ofensivos, mas não podem ser só isso. O impacto deles em todos os aspectos do jogo são muito importantes”, disse o jovem treinador.
Fernandez está confiante nesse passo à frente, acima de tudo, porque sabe que ambos podem ser mais do que pontuadores. “Michael é um reboteiro muito bom, como disse outro dia. Ele pode nos ajudar nesse sentido, certamente. Cam, enquanto isso, evoluiu muito como defensor em cima da bola na última temporada. São avanços, certamente, importantes demais”, reconheceu.
Sem preocupação
Muita gente duvida que Thomas se motive para essa evolução por causa da situação do seu contrato. Por que diversificar o seu jogo quando, na teoria, você precisa se destacar para garantir o próximo acordo? Certamente, o caminho mais fácil seria manter o estilo mais agressivo e pontuador. Mas o ala-armador cravou que essa questão não tem influência em seu trabalho e atuação na temporada.
“Não estou preocupado com o meu contrato, pois isso vai se resolver de forma natural. O meu objetivo é estar em quadra e jogar. Eu amo o basquete, acima de tudo. Adoro jogar, então isso é tudo em que penso nesse ano. Todo o resto, em síntese, eu deixo que o destino cuide. O que tiver que acontecer, vai acontecer”, resumiu o ala-armador de 24 anos.
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Fonte: Reprodução / X

