Muita gente achou que LeBron James pediria troca para outro time da NBA ao longo da agência livre do Los Angeles Lakers. Afinal, o astro não recebeu a extensão que queria e a equipe apontou que Luka Doncic seria o grande nome para o futuro. Aliás, já para o presente.
Mas acontece que LeBron James não saiu. Ele até fez algumas publicações querendo chamar a atenção em redes sociais, seja no ginásio de treinos do Los Angeles Clippers ou do Cleveland Cavaliers. Então, para coroar uma offseason ruim para ele, fez um vídeo sobre o The Decision, o que não era nada além de algo comercial.
Enfim, tudo muito ruim, de gosto duvidoso.
Então, pouco antes de começar a pré-temporada, o Lakers avisou que LeBron não jogaria. Depois, informou que ele perderia cerca de um mês. No entanto, sem aparente pânico para o técnico JJ Redick ou para o time. Afinal, tudo estaria por conta de Luka Doncic, certo?
Bem, não foi o que a pré-temporada e o primeiro jogo mostraram. Na derrota para o Golden State Warriors, fazendo a estreia na campanha 2025/26 da NBA, o Lakers teve lapsos de bons momentos sem LeBron James. De resto, um time pouco coordenado, muitos erros de ataque, uma defesa que parecia uma peneira e decisões ruins. Uma atrás da outra.
Por mais que Deandre Ayton, um dos mais criticados, não seja o pivô dos sonhos do Lakers, dá para usar o jogador de outras formas contra vários times da NBA. É tudo questão de fazer ajustes. Mas não teve a pré-temporada para isso? Será que não deu para entender como ele joga?
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De cara, Austin Reaves e Luka Doncic assumiram a culpa, pois não souberam como jogar com Ayton. Eles entenderam, ao longo do primeiro jogo, que não dá para contar com o pivô para algumas coisas, como ponte aérea, por exemplo.
Mas aí vem um questionamento: Ayton chegou à liga junto de Doncic, sendo a primeira escolha do Draft. Será que nesse período a direção do Lakers não viu um jogo dele na NBA? Porque ele é isso mesmo. Se quiser fazer ponte aérea, será com Jaxson Hayes e olhe lá.
E a ausência de LeBron James no primeiro jogo do Lakers foi terrível, pois não teve como ajudar Ayton no jogo de dupla, algo cada vez mais comum na NBA. E o pivô sentiu falta disso, já que atuou ao lado de Chris Paul no Phoenix Suns, onde teve seu melhor momento na liga.
A passagem de Ayton pelo Portland Trail Blazers foi ruim muito por conta disso. Não tinha um armador organizador que pudesse fazer esse tipo de jogada. Ele é um pivô que joga como nas antigas, de costas para a cesta, sendo “alimentado” no post, seja de forma direta ou depois de uma pick na cabeça do garrafão. Sabe quem consegue jogar com um pivô assim? LeBron James.
Jogo pensado
Foi muito por isso que Doncic e Reaves bateram cabeça contra o Warriors. Um festival de erros de ataque, de passes ruins, de busca por mismatches o tempo todo. Foi menos coletivo e mais iso, o que dificultam muito a vida de um pivô de pouca movimentação lateral.
E sem LeBron, o Lakers teve de fazer um jogo menos pensado, resultando em 23 assistências para 19 erros de ataque. Ou seja, 1.2 passe decisivo por turnover. Na última temporada, por exemplo, a taxa foi de 1.86.
A falta de pensar e organizar mais o jogo deixaram o Lakers perdido em um algo que estava muito “no jeito” de LeBron. O que significa é que se um jogo é muito mais transpiração do que inspiração, você tira dali o melhor da organização, de como é pensado e, às vezes, cadenciado. Não tem necessidade de acelerar o tempo todo ou de diminuir o ritmo sempre.
Luka Doncic é um armador espetacular, mas com LeBron James ele consegue respirar no ataque. Era mais simples e objetivo. Faltava pivô, mas foi assim que venceu 18 dos últimos 30 jogos (60%) e terminou em terceiro no Oeste.
Previsão de volta às quadras
Sabemos que o jogo em busca de mismatches não é sustentável, pois o jogo fica previsível depois da primeira vez que acontece. E se for só isso, como mostrou contra o Warriors, o Lakers terá sérios problemas até LeBron voltar.
Por enquanto, Gabe Vincent é o titular no lugar de James, mas isso pode mudar ao longo dos jogos do Lakers. Ele está lá pela falta de arremesso de três do time. No entanto, precisa ser mais efetivo.
E o que LeBron James faz, mesmo perto dos 41 anos, ainda deixa o Lakers mais próximo das vitórias na NBA. Pode até ser seu último ano ali, as lesões são mais frequentes, mas ele ainda é um dos maiores e melhores jogadores de todos os tempos.
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Fonte: Reprodução / X

