Michael Porter foi colega de elenco de Russell Westbrook em seu último ato como atleta do Denver Nuggets. Ambos foram companheiros de time na temporada passada e, com isso, o ala virou mais um jogador a contestar a imagem do craque. Muitos descrevem o armador como uma personalidade tóxica e difícil no vestiário, por exemplo. Mas ele conheceu uma pessoa diferente ao longo da última campanha.
“Russell, antes de tudo, viveu grandes mudanças nos últimos anos. Afinal, ele passou de um candidato a MVP para cumprir um tipo de função saltando de time em time e sendo desrespeitado por muita gente. Foi muito desrespeitado em Los Angeles, em particular. As pessoas adoravam odiá-lo por lá. Então, eu acho que tudo isso pesou no andamento de sua carreira”, contou o agora titular do Brooklyn Nets.
Westbrook, a princípio, teve uma passagem sólida e aceitável pelo Nuggets. Mostrou, mesmo com o avanço da idade, algumas de suas características conhecidas saindo do banco de Denver. Foi rápido, agressivo e acelerou o ritmo do time. Ao mesmo tempo, como sempre, pecou em vários momentos na tomada de decisões. Porter avaliou a temporada do colega, apesar disso, como bem positiva.
“Quando chegou em Denver, Russell entregou bastante energia em quadra. Entendeu a nossa forma de jogar e torcia por todos. Mas, em uma temporada de 82 jogos, todos vão ter altos e baixos. Não só ele, mas todo mundo oscilou e tinha alguns problemas. Russell e eu tivemos uma boa relação. E, mais do que isso, ele até virou um exemplo para mim em vários aspectos”, elogiou o arremessador.
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Boatos
Michael Porter acompanhou, enquanto colega de time, os boatos que circularam sobre Russell Westbrook na última temporada. Muita gente dizia que o armador tinha uma personalidade difícil nos bastidores do Nuggets. O técnico Michael Malone, por isso, deixou-o na rotação ainda que os fãs não vissem motivo. O ala não nega que houve problemas, mas nada diferente do que causaram outros jogadores do elenco.
“Eu não sei quem vazou informações do nosso vestiário, mas posso garantir que tudo não passou de coisas que ocorrem durante uma temporada. Ou seja, são problemas normais do dia a dia. Coisas pequenas. Os rumores são estranhos para mim porque companheiros de elencos não conseguem esconder essas animosidades. A situação ‘explode’ em algum momento”, relatou o jogador de 27 anos.
Antes do início da offseason, Westbrook recusou a opção de extensão automática em seu contrato com o Nuggets. E, com isso, as duas partes decidiram não seguir juntas. “Russell, certamente, não causou nenhum problema em nosso elenco. Aliás, foi o total contrário. Ele sempre foi um jogador e personalidade bem positiva em nosso vestiário”, reforçou Porter.
Sem time
Apesar da visão positiva de Michael Porter, a carreira de Russell Westbrook está em uma encruzilhada. Os times já começam a se reapresentar para a pré-temporada, mas o ex-MVP da liga segue sem time. A maioria das equipes nem cogita a sua contratação por causa de sua já citada imagem. Segundo Jake Fischer, do site Bleacher Report, o Sacramento Kings surge como único interessado no armador no momento.
“Ainda estamos esperando os movimentos que Sacramento vai fazer para poder trazer Russell. Mas, mesmo sem uma resolução, não há dúvidas de que esse é o seu destino mais provável. Se ele vai estar na NBA na próxima temporada, eu acho que vai ser lá. Pois, para ser sincero, é o único time que ouvi ser ligado a ele”, resumiu o jornalista.
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