O Golden State Warriors entrou na agência livre da NBA com problemas a serem resolvidos, assim como a imensa maioria dos times da liga. No entanto, a dois meses do início da nova temporada, a equipe pouco ou nada fez.
Enquanto o mercado da NBA foi se fechando cada vez mais por conta de efeitos do CBA (Acordo Coletivo de Trabalho), o Warriors perdeu tempo e oportunidades. Agora, tenta trabalhar com o que ainda pode fazer. É como se todos os outros times conseguissem fechar seus acordos e Golden State tivesse um elenco pronto para brigar pelo título. Não é o caso, ao menos até aqui.
É fato que o Warriors teve altos e baixos na última campanha da NBA, mas após a chegada de Jimmy Butler, as coisas mudaram e o time foi muito bem. No entanto, perder Stephen Curry logo após uma difícil vitória sobre o Minnesota Timberwolves, foi crucial para a queda nas semifinais do Oeste. Mas as deficiências do time estavam cada vez mais claras ao longo dos mata-matas e a ideia era usar a agência livre para resolver tudo.
Só que a primeira coisa que aconteceu foi o time perder o pivô Kevon Looney para o New Orleans Pelicans. Se o garrafão do Warriors era fraco com ele, sem ele é um dos piores da NBA.
E ficou claro que jogar sem um bom pivô nos playoffs, especialmente no Oeste, não leva time a lugar algum. O Warriors precisava da agência livre da NBA para sanar o problema, mas nada até aqui.
Como se a ausência de um pivô fosse o único problema do Warriors para a disputa da próxima temporada da NBA, né?
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Primeiro, o Warriors tem uma das folhas salariais mais “engessadas” da NBA, então não daria para simplesmente contratar reforços na agência livre usando espaço inexistente no cap. Depois, tem a questão da idade de seus principais jogadores.
Draymond Green é ótimo, mas está cada vez menos efetivo no ataque, aos 35 anos. Jimmy Butler mostrou problemas sem Stephen Curry e não assumiu o protagonismo esperado nos playoffs.
Mas o que mais atrapalhou o Warriors na agência livre foi a indefinição sobre o ala Jonathan Kuminga. Agente livre restrito, o jogador não quer ficar no time por várias razões. Entre elas, a falta de qualquer tipo de relacionamento com o técnico Steve Kerr.
Kuminga não quer menos que US$20 milhões e acha que é um jogador de nível All-Star. Kerr sabe de suas qualidades, mas não dá o braço a torcer. E com alguns motivos, aliás. Mas a tal queda de braço só atrapalha o que o Warriors ainda pode conseguir com o atual grupo na NBA.
A direção do Warriors tenta resolver o caso, mas vê o jovem com um pouco de receio para o futuro do time na NBA. Vale acreditar que ele será “o cara” para depois da aposentadoria de Stephen Curry? O dono do time acha que sim, mas parece sozinho. Afinal, Mike Dunleavy Jr e Steve Kerr não acreditam em seu comprometimento.
Warriors teria três nomes para fechar na agência livre da NBA
Sem grandes nomes disponíveis no mercado da NBA, o Warriors busca fechar com três jogadores veteranos, sendo dois deles com muita ligação ao time.
Além de Al Horford, que estava no Boston Celtics, o Warriors estaria próximo de fechar com dois especialistas em defesa de perímetro na NBA.
De’Anthony Melton e Gary Payton II estavam no elenco do Warriors quando a última temporada da NBA começou. No entanto, o primeiro sofreu lesão que o tirou de toda a campanha logo no início.
Como resultado, o time o trocou para o Brooklyn Nets por Dennis Schroder. Mas a experiência com o armador alemão não foi boa e, pouco depois, foi para o Detroit Pistons na negociação que rendeu Butler.
Por fim, Payton já fez cinco temporadas no Warriors e a direção gosta muito dele para o jogo atual da NBA. Apesar de não ser um grande arremessador, é um defensor que não cansa e entrega muita energia.
É pouco ou basta?
Não dá para cravar o que vai acontecer no caso Kuminga, mas seria uma chance para o Warriors conseguir uma troca na agência livre da NBA e fechar seus contratos.
Se o ala não quer ficar e vem se defendendo (mais do que em quadra), o melhor seria fazer um sign and trade. Ou seja, dar a ele um novo acordo e, em seguida, o mandar em troca. A questão é o que o Warriors pode conseguir pelo agente livre.
De acordo com rumores da NBA, o Warriors poderia ir atrás de jogadores do Chicago Bulls ou do Sacramento Kings. Afinal, foram os dois times que mais deram a pinta de que queriam o ala.
Mas o Warriors não quer apenas fazer uma troca para ficar livre dele. Quer receber algo para poder brigar pelo título. Até porque o time vê talento em Kuminga como parte da coisa toda, não como um astro. Aí é que está o x da questão.
Por US$20 milhões, o Warriors pode ter outros jogadores com tal compromisso na NBA. Um jogador que faça sacrifícios pelo time é que saiba o que é grupo, sem vaidades.
Por outro lado, dá para entender a posição de Kuminga. Afinal, é jovem, tem talento e quer mais dinheiro. Nada de errado até aqui. Mas ele, hoje, não é o que o Warriors procura em um jogador da NBA e, ao mesmo tempo, o time não pode dar ao atleta o que merece.
Elenco conta com dez jogadores até aqui
Por enquanto, o Warriors tem um elenco bem “fino” para a próxima campanha da NBA. São só dez jogadores, sendo nove sob contratos regulares e um two-way. Para ter uma ideia, o normal é entrar com 18 atletas. O time vai se reforçar nas próximas seis semanas, mas quem serão os oito?
Aí tem outro problema: o Warriors não quer entrar no segundo nível de multas da NBA. Faltam cerca de US$25 milhões para entrar no primeiro e quase US$37 milhões para o second apron. Só com Horford, o time deve gastar US$11 milhões usando a mid-level. Então, não tem dinheiro para ficar oferecendo a jogadores.
Assim, a equipe teria de completar seu elenco apenas com salário mínimo para veteranos. Alguns nomes aparecem como favoritos, como Cody Martin, que estava no Phoenix Suns. Até Bol Bol, também ex-jogador do Suns, surgiu em rumores.
Ainda que o Warriors faça contratações, o time deve optar por atletas menos conhecidos da NBA para o resto do grupo para 2025/26.
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