Knicks precisa torcer para Mikal Bridges melhorar na NBA

Após queda de produção, time de Nova York deu a ele um grande salário

Knicks Mikal Bridges NBA Fonte: Reprodução / X

O New York Knicks não esperou muito e estendeu o contrato de Mikal Bridges para as próximas temporadas da NBA. O ala vai receber US$150 milhões por quatro anos após a campanha 2025/26. Ou seja, é um acordo prévio, imaginando que o mercado esteja inflacionado na offseason de 2026.

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Mas mais do que isso, o Knicks apostou em Mikal Bridges antes de ter uma surpresa desagradável como o Los Angeles Lakers teve com Dorian Finney-Smith. O ala deixou o Lakers na primeira chance que teve e foi para o Houston Rockets como agente livre. Antes da extensão, Bridges só teria vínculo para 2025/26 e não quis correr o risco.

Até aí, tudo perfeito. Mas Bridges vai ganhar uma média de US$37.5 milhões anuais com o Knicks a partir de 2026/27. É um salário como o de Alperen Sengun no Rockets, por exemplo. É mais do que o de Rudy Gobert, no Minnesota Timberwolves. A comparação aqui é com dois pivôs que já foram ao All-Star Game da NBA, mas é um valor pouco abaixo do que Kyrie Irving terá no Dallas Mavericks.

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Claramente, Mikal Bridges ainda não faz parte dessa turma na NBA, então o que o Knicks precisa fazer é dar a ele a chance de valer o que será pago. Só mais uma comparação? Jalen Brunson, seu colega, vai receber US$37.7 milhões em 2026/27.

Apesar de ser um bom defensor de perímetro e poder contribuir na pontuação, Bridges é só a terceira ou quarta opção de ataque e o Knicks sabe disso.

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Mikal Bridges, para ganhar tudo isso, não pode repetir as atuações que renderam a ele 33.3% de três e 15.6 pontos nos playoffs da NBA pelo Knicks. Nos mata-matas, ele ficou atrás na pontuação de Karl-Anthony Towns, OG Anunoby, além de Brunson.

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Tudo isso depois de mudar a forma de seu arremesso de três. Bridges assustou os torcedores do Knicks quando apareceu com “aquilo” na última pré-temporada. Seu aproveitamento caiu. Falando apenas de playoffs, ele tinha 37.9% em 39 jogos antes de jogar pelo time de Nova York. Mas a diferença é vista ainda na fase regular. Apesar de não ser tão grande, era de 37.5% e em sua equipe atual foi de 35.4%.

É pouco, ainda mais pelo fato de “engessar” de vez o teto salarial do Knicks para o futuro na NBA. Isso me lembra muito o que houve com o time em 1999, quando estendeu o contrato de Larry Johnson. Até então, Johnson era um jogador de nível All-Star e citado como subestimado. No entanto, o novo acordo o deu o sétimo maior salário da liga e travou a folha do time.

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Nos anos seguintes, Johnson, que chegou a ser titular no Jogo das Estrelas da NBA pelo modesto Charlotte Hornets, virou superestimado em pouco tempo no Knicks. Então, em 2001, aos 31 anos, deixou a liga e nunca mais voltou, por conta de problemas nas costas.

Claro que são situações e jogadores diferentes, mas Larry Johnson tinha mais ou menos a mesma idade de Mikal Bridges quando estendeu. O que estou dizendo é que é um salário muito alto para alguém que produz abaixo do que deveria ou poderia.

Troca no futuro?

Aí é que está a grande questão. Se o Knicks deu tal contrato a Bridges pensando em uma eventual troca no futuro, o time corre o risco de perder muito valor em negociação. Caso Bridges não melhore seu arremesso em breve, isso pode pesar contra. Nem estou falando de pontuação, pois é a terceira ou quarta opção de ataque. Isso pouco importa aqui.

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Basta lembrar que após troca do Phoenix Suns para o Brooklyn Nets, Mikal Bridges virou um All-Star em potencial. Afinal, fez médias de 26.1 pontos nos 27 jogos após o negócio, com 37.6% de aproveitamento na linha de três. Então, os times rivais sabem que se o Knicks o disponibilizar, ele pode fazer coisas similares.

Mas sem arremesso e com queda de produção em playoffs? Ninguém quer caras assim. Por isso, o Knicks precisa torcer muito para uma virada de chave em Bridges. De novo, não é sobre pontuar, mas como vai fazer isso. E, principalmente, fazer a diferença nos mata-matas quando Brunson ou Towns não estiverem em uma noite boa.

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Por mais que Bridges esteja no Knicks pelo resto de sua carreira na NBA, ele não pode passar a ser superestimado. É ruim para o time e péssimo para o jogador.

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