Miami Heat nos playoffs da NBA foi um rolê aleatório

Time da Flórida foi aos mata-matas para perder de forma arrasadora

Miami Heat playoffs NBA Fonte: Reprodução / X

É fato. O Miami Heat nem sabe como foi parar nos playoffs da NBA. Chegou lá, mas não tem a menor ideia como. Via play-in, o time foi o primeiro décimo colocado na fase regular a se classificar aos mata-matas. É justo, é democrático, mas não era para estar ali. Talvez, nem quisesse.

Isso porque o Heat precisava apenas não ir aos playoffs e teria duas escolhas de Draft. Uma delas, viria do Golden State Warriors na troca de Jimmy Butler, enquanto a outra dependia apenas do próprio time. No fim, quase ficou sem nenhuma. Afinal, o Warriors, caso ficasse fora dos mata-matas, só mandaria a pick em 2026.

Mas já que foi aos playoffs da NBA, o time vai mandar a escolha própria de 2025 para o Oklahoma City Thunder e fica com ela em 2026. Se está pensando em tank na próxima temporada, perfeito. Caso contrário, a classificação não faz o menor sentido.

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A tal cultura Heat fica cada vez mais no imaginário das pessoas de Miami. Ninguém acreditava que o time venceria um jogo sequer contra o Cleveland Cavaliers. Então, na derrota que decretou a “varrida”, um placar bizarro: 128 a 83, a terceira pior margem de todos os tempos em mata-matas.

Ou seja, não era para o Heat estar ali pelo simples fato de ser um time ruim ou totalmente fora de sintoria na NBA. E é bem diferente do que aconteceu com o Memphis Grizzlies, por exemplo, que levou uma “pancada” recorde do Oklahoma City Thunder.

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Durante um período na campanha, o Miami Heat deu sinais de que estava fazendo o tank e queria fugir dos playoffs da NBA para ficar com a própria escolha. Fazia sentido, pois o time teria uma boa escolha em um Draft forte. Entre 5 e 21 de março, a equipe perdeu todos os dez jogos.

E na sequência de derrotas, o técnico do Heat Erik Spoelstra via que estava vencendo e ativava o “modo Terry Rozier” de como perder na NBA. No período, o armador acumulou um plus/minus de -31. Isso, que nem jogou em todos.

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Mas depois, venceu seis consecutivos, incluindo um triunfo contra o Boston Celtics fora de casa.

Ou seja, parecia que tinha uma ideia e, de repente, mudou os rumos. Aí, chegou aos playoffs da NBA e perdeu três dos quatro por mais de 20 pontos.

Tudo bem. Vendeu ingressos mais caros em duas partidas. Na última, uma cena constrangedora. O Miami Heat perdia por 123 a 69 e houve um pedido de tempo. Do nada, uns animadores de torcida dançavam ao lado da quadra como se o placar fosse o contrário.

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Pelo público?

Até dá para entender que o ingresso é caro, o público lotou o ginásio, mas o último jogo deveria ser encarado como um amistoso. Vamos entender que nunca, na história da NBA, um time virou uma série após perder os três primeiros nos playoffs.

Então, não seria o Miami Heat, décimo colocado na fase regular da NBA, o primeiro a quebrar isso nos playoffs. Ainda mais contra o melhor time do Leste. Dá um gosto estranho de que o torcedor, sim, foi para um rolê aleatório.

Do nada, a torcida calada, quieta, mas os animadores estavam lá. O locutor oficial do ginásio pedia defesa. A música rolando e o time perdendo por mais de 50. Não faz o menor sentido. Só valia para evitar o recorde de pior margem de todos os tempos nos playoffs da NBA.

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Não adiantava isso para evitar a vergonha. Ela já estava ali há algum tempo.

Mas não era por menos…

O Miami Heat lidou muito mal com o problema Jimmy Butler até a trade deadline da NBA em fevereiro, mas começou a campanha como um dos favoritos aos playoffs. Os problemas com Pat Riley e o ex-jogador do time atrapalharam o vestiário. Enquanto isso, Spoelstra tentava motivar o grupo.

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Mas como fazer isso se o melhor jogador foi tratado como lixo pelo presidente? Vá lá, Butler não é um santo e já falamos muito disso aqui. Só que você não faz isso com o cara da franquia. Que tipo de mensagem você está mandando para o resto do elenco?

“Não mexam comigo, pois do contrário…”. Isso é patético. Estamos em 2025. Riley quis responder a Butler em público. Esse tipo de coisa se resolve no escritório, um de frente para o outro. E fim. Não tem de ficar dando recado via imprensa.

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Diziam que em uma briga com Riley, quem perde é sempre o outro lado. Agora, pergunte a Butler o quanto ele está triste jogando no Warriors. Quem perdeu mesmo? Claro, o próprio Miami Heat. Foi só o time que saiu no prejuízo.

Nem parece que Butler levou o Heat às finais da NBA duas vezes.

E ainda teve boato sobre Jaime Jaquez e a ex-esposa de Spoelstra.

Futuro

O Heat deixa os playoffs muito em baixa, enquanto sua folha salarial já estourou o teto para 2025/26. Além disso, com a pick vinda do Warriors, terá a vigésima escolha, enquanto poderia ter uma de loteria.

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Algo muito drástico precisa acontecer ali. O Heat até possui bons jovens, como Kel’el Ware, Nikola Jovic e o sueco Pelle Larsson. Mas é pouco. São vários jogadores sob contrato acima dos 30 anos, então a direção tem de começar a trabalhar por trocas.

É tentar usar o contrato de Rozier (US$26.4 milhões) no último ano para fazer troca. Usar os quase US$20 milhões expirantes de Duncan Robinson. Caso contrário, vai passar uma temporada inteira em 2025/26 pensando apenas no tank.

Bam Adebayo e Tyler Herro devem ficar, mas já falam em uma saída de Andrew Wiggins. E Kevin Durant estava sendo especulado no Miami Heat… mas depois disso tudo?

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