Doc Rivers conduziu o Milwaukee Bucks à conquista da segunda Copa NBA nessa terça-feira. Foi um título inédito na história do treinador, dos jogadores e da franquia. Mas o troféu do torneio de meio de temporada não é o mais importante. A conquista carrega, afinal, um significado bem maior. Para o técnico, mais do que qualquer coisa, o título simboliza a confirmação da reação do time na campanha.
“A gente teve problemas no início de temporada, mas nunca houve dúvidas em nosso vestiário. Ninguém aqui questionou o time que poderíamos ser e, por isso, seguimos fortes. Esse título é um produto da nossa união nos piores momentos que passamos, mas o nosso trabalho não terminou. A certeza que fica é que nós podemos vencer qualquer rival”, garantiu o veterano comandante.
O Bucks iniciou a temporada de forma bem preocupante: foram só duas vitórias em dez jogos. Com isso, chegou a ficar na “lanterna” da conferência Leste. Mas, desde então, o time venceu 13 de 16 partidas. Sete delas valeram para a jornada invicta do time até o título da Copa NBA. Para Rivers, antes der tudo, a lição que ficou para o elenco é não deixar o ambiente externo abalar a confiança interna.
“A NBA já sabe que somos um bom time de basquete. E, sobretudo, a gente acredita que podemos vencer qualquer um. Se os outros times sabem disso, eu não sei. Mas, para ser sincero, não me importo também. Tudo o que importa é o nosso trabalho e aquilo que sabemos. Pois o nosso sucesso, no fim das contas, só depende de nós mesmos”, cravou o ex-armador.
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Sem bebida
Um ponto curioso da conquista da Copa NBA pelo Bucks foi definido por Doc Rivers em conjunto com Darvin Ham. O time vetou o champagne, em particular, na festa após a partida. Foi uma medida para manter a integridade dos jogadores com o retorno dos jogos em menos de 72 horas. Giannis Antetokounmpo, a princípio, concordou com a decisão da comissão técnica.
“Nós precisamos seguir humildes e em evolução, pois há muito basquete pela frente. O nosso objetivo não era esse, então o trabalho não acabou. Vamos encarar o Cleveland na sexta-feira, que é um time bom demais e está só nos esperando. Então, é hora de manter os pés no chão. Assim que deixarmos Las Vegas, o foco passa a ser o próximo jogo. Temos que vencer o Cavaliers”, resumiu o craque.
Não ter bebida e uma grande festa, no entanto, não significa que não houve celebração. Mais do que um troféu, o Bucks termina a Copa NBA com a certeza de que está em um novo patamar. “Esse título é ótimo para o nosso time porque mostra a nossa evolução. Vamos embora de Las Vegas melhores do que chegamos. Por isso, estou orgulhoso demais desse elenco. Muito orgulhoso mesmo”, concluiu.
Virou a chave
A cobrança sobre o Bucks era ser um candidato ao título, mas poucos apostavam em suas chances antes do início da temporada. A decepção da campanha passada reduziu as expectativas em torno da equipe. Agora, o time está em alta mais uma vez. Mas qual será que é a versão mais próxima da realidade. O astro Damian Lillard não tem dúvidas sobre isso.
“A gente mostrou aqui que, antes de tudo, já não somos aquela equipe que começou a temporada. Agora, a história mudou. Aliás, diria que aquele momento nunca refletiu quem somos. Foi só um início ruim, uma péssima fase. Mas passou”, garantiu o futuro integrante do Hall da Fama.
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