Dá para dizer que Zaccharie Risacher foi uma primeira escolha de draft diferente. Afinal, ele não é o prospecto que mobiliza atenção e causa empolgação no torcedor. Mas, como qualquer seleção número um, o jovem francês carrega a expectativa de ser um jogador importante para o seu time. Altos e baixos, por enquanto, marcam o seu ano de estreia. No entanto, ele garante que não se sente pressionado.
“Eu não sinto pressão por ser a primeira escolha do draft, pois amo desafios. Sei que os jogadores querem competir contra mim. Querem jogar duro para mostrar que eles são melhores do que eu. Mas, ao mesmo tempo, também quero provar que sou melhor do que todos. Afinal, isso é uma competição entre homens. Isso é o basquete, no fim das contas”, resumiu o ala, em entrevista ao site AndScape.
O sucesso imediato de um novato, a princípio, depende de várias questões. A quadra é só um detalhe, em particular, quando falamos de um atleta que não é dos EUA. Existe uma dificuldade extra, que é a adaptação a outro país. Mas, nesse sentido, Risacher se vê como um calouro privilegiado. Ser jogador do Atlanta Hawks não parecia tão interessante assim, mas revelou-se uma benção.
“A melhor coisa de ter sido a primeira escolha, certamente, é ser parte dessa franquia. O Hawks é incrível, então não poderia imaginar em uma situação melhor para mim. Não só em termos de ambiente, mas basquete também. Estou muito agradecido, antes de tudo, por estar nessa organização. Por isso, quando piso em quadra, a pressão nunca pesa”, cravou o talentoso atleta.
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Aprendizado
A instabilidade de Risacher não surpreende, pois a trajetória de quase todos os novatos costuma ser assim. Até os melhores vivem altos e baixos, vitórias e derrotas, no início. Então, não seria diferente com o ala francês. As médias de 11,2 pontos e 3,5 rebotes, por enquanto, não chamam a atenção. Mas o técnico Quin Snyder vê bons sinais para a carreira do jovem em longo prazo.
“Zaccharie é um jogador muito bom, independentemente da posição no recrutamento. O menino tem fome de aprender. Isso é muito importante, pois você tem que aprender as lições. É preciso entender que um jogador vai falhar, cometer erros e não vai converter todos os arremessos. Isso é natural, mas o que te define é como supera esses altos e baixos”, avaliou o treinador.
Snyder não vai perder o sono com as atuações irregulares de Risacher porque aposta no equilíbrio mental do francês. No fim das contas, um jogo ruim não define a sua carreira. “É claro que os bons jogos são o caminho para a afirmação. Mas os seus companheiros estão sempre ao seu lado e vão seguir o apoiando. Então, não me preocupo com as atuações ruins tirando a confiança de Zaccharie”, concluiu.
Copa NBA
Zaccharie Risacher pode não ter o impacto esperado de uma primeira escolha de draft. Mas tem chance de já conquistar o primeiro título com o Hawks. O time está viajando para Las Vegas e vai disputar as finais da Copa NBA nesse fim de semana. É claro que não é um troféu Larry O’Brien que está em jogo. No entanto, o ala revelou que estar entre os quatro melhores era uma das metas da equipe na temporada.
“Nós traçamos chegar a Las Vegas como um dos nossos objetivos antes da temporada. Estar lá é ótimo porque foi algo que queríamos e conseguimos. É uma sensação muito diferente e especial de se viver durante a temporada regular. Foi empolgante vencer o Knicks no Madison Square Garden, por exemplo. Espero um ambiente bem legal para esses jogos decisivos”, projetou o jogador de 19 anos.
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