“Jogar basquete na China é mais difícil que na NBA”, polemiza ex-Pacers

Jogador passou três temporadas no basquete da chinês

china nba pacers basquete Fonte: Reprodução / Instagram

O ex-jogador Tyler Hansbrough construiu uma carreira alternativa. Após anos na NBA, com destaque para o Indiana Pacers, ele resolveu explorar o basquete na China. A transição para o atleta foi tranquila. Embora do outro lado do mundo, ele conseguiu ser dominante e se consagrou como um dos principais nomes do país asiático.

Em entrevista ao podcast de Glory Daze com Johnny Manziel, Hansbrough comentou as diferenças entre as ligas. De acordo com o ex-Pacers, o basquete da China era muito mais difícil do que a NBA. “Quando fui para lá, parecia que estava entrando na NBA dos anos 80”, comparou o ala-pivô.

“O jogo da NBA ficou mais suave, sem dúvidas. Na China, era físico. Os jogadores fazem faltas duras e jogam muito mais no garrafão. Não ficam apenas arremessando de três e confiando em análises estatísticas como na NBA. Os  números ainda não chegaram realmente a Ásia”, acrescentou.

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O estilo de jogo físico colaborou para Hansbrough brilhar. Então, em seus sete anos de NBA, ele se estabeleceu como um jogador de garrafão, capaz de brigar por rebotes e arremessos próximos à cesta. Por outro lado, os chutes de três pontos nunca foram seu ponto forte. Desse modo, ele não conseguiu seguir na liga e terminou sua passagem com médias de 6.7 pontos, 4.2 rebotes e 0.5 assistência em 428 jogos.

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Na China, por outro lado, a história foi diferente. Isso porque, ao contrário da NBA, ele se tornou um jogador dominante. Na temporada de estreia pelo Guangzhou Long Lions, ele registrou médias de 21.3 pontos, 10 rebotes e 0.7 assistência. No terceiro ano, por sua vez, já no Sichuan Blue Whales, conseguiu 32.3 pontos e 13.4 rebotes por partida, de acordo com o Basketball Reference.

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Além do estilo favorável, ele destacou também a ética de trabalho na China. Enquanto na NBA os grandes astros descansam a qualquer momento, na Ásia, era diferente. Não havia gestão de carga, bastava apenas chegar nas instalações e trabalhar.

“Era uma rotina pesada, treinos em dois períodos, sessões de vídeo à noite. Não havia gestão de carga ou tempo de recuperação. Se sugerisse isso, ririam na sua cara. Era exaustivo, mas me ensinou muito sobre resistência. Na NBA, há muito foco em descansar jogadores, enquanto na China, era uma cultura diferente. Isso me fez valorizar o jogo de outro maneira”, finalizou.

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