O armador D’Angelo Russell não foi aceito pela Seleção da Lituânia. Em comunicado, a Federação Lituana informou que não adotaria com nenhuma medida para naturalizar o jogador do Los Angeles Lakers. Desse modo, o desejo dele de defender o país nas Olimpíadas de 2028 foi descartado.
“Notícias recentes na mídia lituana sobre a possível inclusão de Russell carecem de base factual. A LKF não iniciou nenhum processo de naturalização nem se comunicou com Russell sobre este assunto”, afirmou a Federação.
A ideia de D’Angelo Russell, armador do Los Angeles Lakers, representar a Seleção da Lituânia surgiu no último mês. Nas redes sociais, inclusive, ele chegou a publicar: “vamos fazer isso acontecer”.
A parceira de Russell, Laura Ivaniukas, com quem ele tem dois filhos, possui ascendência lituana, o que poderia abrir um caminho para a obtenção da cidadania. Desse modo, a proposta foi apresentada Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, pelos pais de Matas Buzelis, jogador draftado pelo Chicago Bulls, durante uma visita ao Palácio Presidencial.
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Na ocasião, as perspectivas não eram positivas, uma vez que a naturalização não é comum no país. No entanto, o presidente do país se mostrou mais flexível. “Em princípio, eu sou mais liberal quanto a isso. Desde que haja uma conexão emocional com a Lituânia”, disse ao portal Basket News. Ele destacou que sua visão se tornou mais simples do que há dez ou 20 anos, mas disse que a conexão deve ser real.
A Federação, porém, optou por não oficializar o pedido à presidência. Segundo a Seleção Lituana, a decisão se baseou no propósito de manter o talento com jogadores do próprio país.
“As decisões relacionadas ao basquete são de responsabilidade da comissão técnica, liderada pelo técnico principal Rimas Kurtinaitis e pelo gerente do programa da seleção, Linas Kleiza. A abordagem deles é clara: buscamos o sucesso utilizando nossos próprios talentos. Esse é o caminho certo, na minha opinião. No entanto, essa questão vai além do basquete”, declarou o presidente da LKF, Mindaugas Balciunas.
Além disso, de acordo com as regras da FIBA, só é permitido um jogador naturalizado por seleção. O país, entretanto, conta com Ignas Brazdeikis como jogador já naturalizado. Portanto, a Federação optou por mantê-lo no time, em vez de avançar na ideia com Russell.
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