A G League, liga de desenvolvimento da NBA, tem melhorado nos últimos anos, exportando técnicos e jogadores da NBA, mas Ricardo Bulgarelli, comentarista do Amazon Prime, ainda tem críticas à competição. De acordo com o jornalista, os jogadores que lá atuam são muito individualistas. Sobretudo, pela necessidade de se provar.
Em seu podcast como Rômulo Mendonça, o “Jararacas”, ele foi enfático quanto a situação dos jogadores na liga, e ainda disse que o brasileiro Mãozinha Pereira é refém da própria equipe, o Memphis Hustle.
“A NBA tem muitas coisas que vamos exaltar sempre, é maravilhosa. Mas tem algumas coisas que não dá pra entender. A G League é uma cambada de fominhas, de todo mundo jogando por si. Igual uma Summer League. É um cara querendo caçar um contrato de qualquer maneira”, comentou Bulgarelli.
“Aí você tem um cara, disciplinado taticamente igual o Mãozinha. E não falo isso por ser brasileiro ou nosso amigo, mas a gente percebe que ele quer evoluir. Ele poderia voltar ao Brasil e jogar na NBB. Mas ele tem o sonho de jogar na NBA. Só que o Mãozinha recebe tão poucas bolas. Em um time de fominhas, não desenvolve nada. É uma pena”, concluiu.
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Mãozinha tem médias de 9.7 pontos, 6.3 rebotes e três assistências por jogo nessa temporada da G League. O brasileiro disputou apenas três partidas, mas tem despontado nos arremessos triplos, com aproveitamento de 42.9% em mais de quatro tentativas por jogo.
Nos últimos anos, a G League tem exportado bons jogadores para a NBA. Campeões pelo Toronto Raptors em 2019, Fred VanVleet, Pascal Siakam e o técnico Nick Nurse chegaram a passar pela liga. Ademais, o quatro vezes melhor defensor do ano Rudy Gobert também. Além disso, Jalen Green, destaque do Houston Rockets, jogou pelo Ignite, time da G League para jovens jogadores que optem por não irem para a faculdade antes da NBA.
Além disso, a G League também tem sido importante para testar novas regras. Mudanças na NBA como os 14 segundos de posse após rebote ofensivo e o desafio dos técnicos foram primeiro testadas na liga de desenvolvimento.
Dessa forma, embora Bulgarelli considere a G League um jeito ruim de desenvolver jogadores, é claro que também há o lado bom, como melhorar os atletas e analisar novas regras para a NBA.
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