A temporada 2024/25 da NBA não tem um mês ainda e já estamos falando de jogadores que vão sair em troca. É básico. Você junta rumores com desempenhos de atletas e equipes, analisa o que o mercado pede e, então, traça alguns paralelos. Foi o que fizemos para listarmos sete nomes aqui, mas poderíamos citar até mais.
Gary Trent Jr e/ou Delon Wright
É fato que o Milwaukee Bucks não começou bem a temporada 2024/25 da NBA, mas se tiver troca ali, será por jogadores pontuais. O time não deve envolver um astro, por enquanto. Sim, estamos falando de Giannis Antetokounmpo. Ele não vai pedir negociação, então vamos aos que realmente podem sair.
Gary Trent Jr e Delon Wright chegaram, mas não agradaram. Enquanto o primeiro perdeu posição no time titular, o outro sumiu da rotação. Mas isso só aconteceu por um motivo simples: não jogaram bem.
Quando um time está mal, você busca culpados. No caso do técnico Doc Rivers, nunca a culpa é dele. Pelo menos, é o que parece por suas entrevistas ao longo da carreira. Bem ao estilo Luxa, “vocês perderam, nós empatamos e eu venci”. Apesar de o empate não existir na NBA, as vitórias não andam acontecendo na atual temporada para Milwaukee.
Então, é bem provável que a direção queira aguardar a volta de Khris Middleton às quadras para, depois, tomar uma decisão. Jogadores como Brook Lopez e Bobby Portis só saem em troca se a temporada do Bucks tiver “ido para o vinagre” ou se o mercado da NBA for muito atrativo por eles. Mas não parece o caso hoje.
Zach LaVine
Todo ano, né? Sim, mas LaVine voltou a jogar bem, o que ajuda no caso do Chicago Bulls em conseguir uma troca nesta temporada. Se vai acontecer ou não, o papo é outro. Mas é fato que o Bulls vai ouvir propostas (se elas chegarem).
Isso porque Chicago está em um processo de reconstrução. Mas é algo meio que trocando os pneus com o carro andando. O time não é ruim o bastante para ir ao tank (o que garantiria a escolha no Draft), mas não é forte o suficiente para competir por playoffs. Até pode ir ao play-in, mas corre o risco de perder a pick para o San Antonio Spurs (proteção até a décima escolha).
Se o Bulls conseguir uma troca pelo jogador, é bem provável que o time vai tentar ficar entre os últimos do Leste. Mas esbarra em seu salário (US$43 milhões), outros dois anos (sendo o último de opção do atleta) e uma tendência em se machucar. Por isso, LaVine sai se Chicago conseguir uma “doação”, já que seu valor de mercado hoje é quase inexistente.
Jonas Valanciunas
Bem, aqui é juntar a fome com a vontade de comer. Faz algum sentido para o Washington Wizards ter Valanciunas? Não, exceto a ideia de que ele é um veterano que pode ajudar os jogadores mais jovens. Mas o pivô é mais do que isso e a direção sabe o que está fazendo. Afinal, a ideia era assinar com ele na agência livre para, depois, receber uma troca ao longo da temporada.
Vai acontecer? Provavelmente.
Para onde? Depende, mas parece ser o Los Angeles Lakers, que quer troca por jogadores grandes, enquanto Anthony Davis não quer mais jogar de pivô na NBA. E Valanciunas estava “na lista de LeBron James” na offseason. Então, é só fazer contas.
Quando Jarred Vanderbilt volta às quadras? De acordo com o site CBS Sports, existe a chance de ele voltar na segunda quinzena de novembro. Então, fique de olho. A troca pode acontecer a qualquer momento da temporada após o retorno do ala-pivô.
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Deandre Ayton ou Robert Williams
Aqui, é uma questão bem simples. Enquanto o Portland Trail Blazers quer ir ao tank (até para não perder a escolha para o Chicago Bulls), é certo dizer que três pivôs não ocupam o mesmo espaço. Aliás, em uma NBA como a de hoje, pouco cabe um, então uma troca deve acontecer.
O Blazers conta com Donovan Clingan, um novato que a equipe conta para o futuro. Mas ele não está pronto. Então, seria o caso de Clingan ganhar experiência vindo do banco. Só que ele precisa de minutos em quadra e não terá com Robert Williams e Deandre Ayton por perto. Na atual temporada da NBA, não tem como jogar com mais do que um ali.
Ayton tem mais valor, até por ser primeira escolha de Draft. Williams, por outro lado, já mostrou serviço em pouco tempo e, pelo estilo de jogo, ganha adeptos rapidamente.
Se me perguntarem o que é melhor, eu diria que o Blazers poderia receber mais em uma troca envolvendo Ayton no mercado da NBA. Faria mais sentido só por isso, pois o jogador até vem jogando relativamente bem em menos minutos.
Por outro lado, Williams se machuca muito e é algo que preocupa qualquer time da NBA que tenha algum interesse em troca.
Jerami Grant
Bem, seguimos no Blazers. Mas é mais por um caso de tank. Grant tem alergia a rebote? Sim. No entanto, é um ótimo jogador e que pode reforçar qualquer time em uma troca.
Mas quem vai querer? O problema principal está em seu salário (US$29.7 milhões) e o contrato vai até 2027/28, quando terá 34 anos ao fim dele. Pode funcionar, desde que esteja com vontade de defender, algo que já mostrou há algum tempo e vem sendo cada vez mais esporádico.
O fato é que jogadores como Grant, para saírem em troca na NBA, é necessário que o time tenha um objetivo na temporada. Não adianta chegar outra equipe de tank e pegar o atleta. Estamos falando de um candidato a algo.
Brandon Ingram
O caso de Ingram se baseia em alguns fatos. Primeiro, ele quer extensão máxima e o New Orleans Pelicans não vai dar. Depois, até seu comportamento em quadra parece estranho. De vez em quando, ele vira um astro e toma conta do jogo. Mas em outras situações, parece que apenas o corpo dele está ali.
E tem outra. Se o Pelicans continuar perdendo, com aquele monte de jogadores fora por lesão, alguma troca vai acontecer. Nem que seja por uma “implosão” de elenco.
Então, aqui tem um sentimento de que vai acontecer algo se New Orleans seguir mal. É o Oeste, afinal. Largar mal (três vitórias em 11 jogos) não ajuda de forma alguma. Pode, eventualmente, emplacar uma série de vitórias. Mas você acha que vai conseguir com um monte de jogadores da G League enquanto a temporada rola?
Difícil.
Tre Jones
Por fim, Jones. Armador do San Antonio Spurs, ele é realmente bom. O problema é que o time já tem um titular para a posição (Chris Paul) e um calouro (Stephon Castle) que vem crescendo muito de produção.
Então, faz sentido que o Spurs faça uma troca envolvendo o armador ao longo da temporada. É barato (US$9.1 milhões), tem contrato expirante e pode ser um reserva de boa qualidade em muitos times. Assim como o irmão (Tyus), ele comete poucos erros de ataque e teve 10.0 pontos e 6.2 assistências nos cerca de 27 minutos que atuou em 2023/24.
É mais porque o time não tem espaço para ele e sabe que pode receber algo em troca no mercado da NBA.
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