Karl-Anthony Towns desembarcou no New York Knicks com status de reforço de elite. Mas, ao mesmo tempo, tinha muita coisa a provar. As suas últimas temporadas pelo Minnesota Timberwolves foram marcadas por uma queda de produtividade depois da aquisição de Rudy Gobert. Ele mudou não só de função, mas de posição também. O novo time, por isso, deu-lhe a chance de se reencontrar como jogador.
“Eu simplesmente não esqueci como se joga como pivô. Voltar a atuar nessa posição, então, permite que faça o que me tornou um astro por vários anos. Sinto que sou a minha melhor versão assim. Estou de volta às origens do meu basquete, mas, hoje, estou bem mais inteligente e experiente. Mais do que isso, eu nunca me senti tão talentoso”, refletiu o atleta, em entrevista à rede Sports NY.
Os números dos nove jogos iniciais pelo Knicks, de fato, mostram um Towns bem mais produtivo. Os quase 25 pontos em média, por exemplo, são a sua maior marca desde 2020. Além disso, praticamente iguala a maior marca da carreira com os atuais 12,3 rebotes por partida. Mas ele não credita esse produtivo momento só a si mesmo. Na verdade, o pivô dá boa parte dos méritos para o armador Jalen Brunson.
“Acho que tudo começa pela presença de Jalen. Ele sempre me encontra nas melhores condições e posicionamento possíveis, afinal. Eu nunca me senti mais talentoso nessa liga e os seus passes me acham nos melhores espaços para usar o meu talento. Muito desse meu conforto em jogar nesse sistema, por isso, passa pelas mãos de Jalen”, reconheceu o quatro vezes all-star.
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Em crescimento
A adaptação de um jogador em uma equipe, no entanto, vai muito além da posição em que joga. Não é diferente com Karl-Anthony Towns no Knicks. É preciso sentir-se bem, antes de tudo, para performar bem. E, nesse sentido, a forma como Brunson impacta o seu jogo é o reflexo de algo muito maior. O pivô iniciou a todo vapor em Nova Iorque porque, apesar de recém-chegado, já se sente em casa.
“Todos os jogadores da franquia me receberam de braços abertos, em primeiro lugar. Deixaram-me confortável e, sobretudo, só querem que atue o meu basquete. É claro que estamos em busca de uma coesão ainda, pois não temos o costume de jogar uns com os outros. Mas sinto que estamos melhores a cada dia e crescendo como time”, contou o veterano.
Antes de chegar ao Knicks, Towns teve uma passagem de nove anos pelo Timberwolves em que viu muitas mudanças. Mas, em nenhuma delas, sentiu-se tão bem sobre como as coisas fluem em quadra do que agora. “Os meus colegas e técnicos foram essenciais para a minha transição e adaptação aqui. Eles fazem um trabalho fantástico porque o meu talento nunca se traduziu de forma tão fácil em quadra”, celebrou.
Questão de tempo
A chegada de Towns ao Knicks não representa um problema só para o atleta. O técnico Tom Thibodeau já trabalhou com o pivô, mas, agora, precisa integrá-lo a uma equipe que já vinha com mudanças. Os resultados, por enquanto, são instáveis. O time nova-iorquino só venceu quatro de nove partidas até agora. Mas o treinador do Milwaukee Bucks, Doc Rivers, aposta que o trabalho de Thibodeau vai decolar em breve.
“Tom é um técnico fenomenal. Por isso, não tenho dúvidas de que vai acertar esse time. O elenco passou por muitas mudanças, então o entrosamento é difícil de desenvolver. Não se acorda um dia e está lá. Eles tinham isso na última temporada, mas eu tenho certeza de que vão desenvolver de novo. É preciso tempo, mas vão conseguir”, assegurou o técnico campeão da NBA em 2008.
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