Sem reservas, New York Knicks corre contra o tempo e troca pneu com o carro andando

Time sofreu contra o Boston Celtics na estreia da temporada

New York Knicks reservas Fonte: Reprodução / X

A dura derrota do New York Knicks para o Boston Celtics na abertura da temporada mostrou algo que todo mundo sabia: faltam reservas. Não que fizessem muita diferença no primeiro jogo, pois o Celtics acertou 60% dos arremessos de três durante quase todo o embate. Mas o fato é que a rotação está muito curta e não tem muito o que fazer no momento.

Ou tem?

A diretoria sabia que após as trocas por Mikal Bridges e Karl-Anthony Towns, o time ia sofrer com o banco. Então, a primeira partida contra o Celtics foi apenas uma constatação ao vivo do que “estava escrito”. Claro que contra Boston, que acabou de ser campeão e jogava para a sua torcida com o mesmo elenco, seria natural vencer e até por larga distância. Mas é importante lembrar que o Knicks perdeu reservas importantes por lesões recentemente e acabou de estrear dois jogadores no quinteto titular.

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Então, é preciso ter calma e encontrar dois jogadores no mercado.

Um deles, de acordo com o jornalista Shams Charania, da ESPN, seria Matt Ryan, ex-New Orleans Pelicans. O outro, potencialmente seria um jogador de garrafão para suprir as ausências de Precious Achiuwa e Mitchell Robinson. Enquanto o primeiro deve voltar às quadras em cerca de quatro semanas, Robinson ainda vai levar tempo.

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Ou seja, tem uma urgência no setor. Afinal, ter Jericho Sims como principal opção para Towns não era o que o New York Knicks imaginava entre seus reservas hoje.

É difícil para uma equipe que investiu tanto no elenco titular ver uma derrota assim. Não houve embate. Não houve disputa. Foi um recital de um time que sabia o que estava fazendo contra um que está aprendendo a jogar junto.

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A derrota na estreia era prevista, então não estamos sendo “engenheiros de obra pronta”. O ponto está em encontrar no mercado quem possa resolver os problemas de rotação.

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Na armação, por exemplo, está tudo pronto. Jalen Brunson organiza o time, enquanto Miles McBride e Cameron Payne saem do banco. Tyler Kolek ainda é muito jovem e está aprendendo o sistema de Tom Thibodeau, mas é o menor dos problemas.

Falta, entretanto, alguém para ajudar Brunson na criação de jogadas. Vale lembrar que na última temporada, o Knicks tinha reservas muito bons e jogadores que colaboravam na organização. Mas sem Julius Randle, Donte DiVincenzo e Isaiah Hartenstein, o time fica “pobre” no quesito.

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OG Anunoby não tem tal característica, assim como Mikal Bridges. Aliás, este pode até ajudar, mas não efetivamente o tempo todo. Daqui a pouco falamos sobre seu arremesso.

Então, Hart é alguém que pode fazer Brunson ficar menos sobrecarregado. Até Towns tem qualidade no passe para o perímetro. Aquele in-and-out. A bola chega nele perto da cesta, marcação aumenta em cima dele e abre espaços para arremessadores livres. Mas ainda é pouco.

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Assim que o New York Knicks adicionar reservas que estão no mercado, a situação melhora.

Não que eles vão fazer toda a diferença. Não é isso. O ponto é que eles dão aos titulares um descanso maior, sem tanta pressão. Se você tem um jogador vindo do banco com a “mão quente”, isso ajuda muito.

Bridges

Todo mundo estranhou o arremesso de Mikal Bridges, mas faz sentido sua mudança. Ele quer soltar a bola no ponto mais alto enquanto salta. Até aí, tudo bem. Foi assim que ele acertou duas cestas de três no segundo tempo. No entanto, se continuar assim, Bridges precisa voltar a utilizar a forma que estava até então.

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Ele não é um astro, não chegou para ser um. Mas tem qualidade para colaborar sendo o terceiro cestinha e defender bem. Aliás, ele não defendeu como já vimos. Passou “lotado” várias vezes, perdido. Parece ser coisa de adaptação ou da própria pressão por ter boas performances.

Não foi legal sua estreia, ainda que tenha feito seus 16 pontos após o intervalo.

O Knicks não possui reservas de grande qualidade hoje, então é necessário que Anunoby e Bridges estejam mais próximos do que chamam de melhor. Contra o Celtics, não foram bem mesmo.

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Towns

Ficou evidente que ele não é o melhor defensor do New York Knicks e muita gente não sabia disso. Mas ontem, por exemplo, a culpa não foi dele no quesito. Nos rebotes, sim, pois estava muito longe do garrafão e Hart, com 1,93m, tinha de fazer o serviço sujo.

O Celtics explorou o arremesso de três e, por isso, acertou 29 deles. Então, a culpa na área pintada defensiva não foi de Towns. Al Horford arremessava apenas de longe, mas isso fazia com que ele tivesse de sair do garrafão o tempo todo.

Faltam rebotes, mas a equipe precisa ir atrás de um pivô para fazer isso funcionar até que Robinson esteja saudável. Achiuwa já ajudaria muito.

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Mercado

Hoje, com a temporada em andamento, ficou mais difícil contratar. Tem que ir atrás do que sobrou, especialmente para o garrafão. Robinson está fora, mas a direção não agiu com devida preocupação com o setor. Achou que Achiuwa iria resolver. Mas ele também se machucou.

Então, vamos entender o que ainda tem por aí.

Jae Crowder é um veterano que pode ajudar muito defensivamente. Ele está sem time desde sua saída do Milwaukee Bucks. Juliu Luizelli, colaborador aqui no Jumper Brasil, citou JaVale McGgee, que é outro experiente e com capacidade de pegar rebotes e fechar o garrafão. Sua contratação ajudaria em eventuais formações com Towns de ala-pivô por alguns minutos.

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Por fim, Bismack Biyombo, para fazer o papel de Robinson, também poderia ajudar. Não é aquela coisa de ter o jogador atuando por muito tempo. É mais para colaborar em partidas quando tem um pivô muito bom ofensivamente do outro lado e que atue perto da cesta.

Como Ryan parece um nome certo, falta um jogador para que o New York Knicks feche seus reservas e fique com 14 sob contrato. Hoje, só são 12 e conta com três two-way.

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