Phoenix Suns: o time que a NBA vem ignorando

Equipe do Arizona vai em busca de título inédito na liga

Phoenix Suns time NBA Fonte: Reprodução / Instagram

Expectativas nem sempre são cumpridas, mas e quando a direção sabe que ali tem talento e tenta mais uma vez? Bem, o Los Angeles Clippers é uma prova recente de que é preciso entender as circustâncias. Assim como o Clippers, o Phoenix Suns montou um time para ir além de uma primeira rodada de playoffs da NBA. Então, a ordem não é só manter o grupo, mas adicionar peças pontuais.

Após cair diante do Minnesota Timberwolves em quatro jogos, a diretoria do Suns insistiu no elenco com Kevin Durant, Devin Booker e Bradley Beal. No entanto, na offseason, o time trouxe jogadores que devem elevar o nível.

Não estamos falando de contratações badaladas, nada disso. E até com atraso, pois o Phoenix Suns pouco havia feito mudanças em seu time para a próxima temporada da NBA. Eram, basicamente, extensões de Bol Bol, Royce O’Neale e Damion Lee. Mas houve uma contratação que indicava mudança de ideia ali: Monte Morris.

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Não que Morris seja um cara para fazer a diferença, mas ele é um jogador que cuida muito bem da bola. Ou seja, a organização ofensiva de Phoenix começava a mudar.

Na última temporada, Booker fez a função de armador. Ele é ótimo até nisso, mas é melhor ainda quando não tem a obrigação de criar o tempo todo. Aí veio o pulo do gato.

Enquanto todo mundo estava bem com seus armadores, a direção esteve atenta. O Phoenix Suns fechou com Tyus Jones, que estava no Washington Wizards, um time sem muito rumo nos últimos anos. E Jones estava sobrando no mercado, mas o Suns não desperdiçou a chance. Detalhe: por apenas US$3.3 milhões.

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Se Morris é um jogador que cuida bem da bola, Jones é ainda melhor. Um armador que, acima de tudo, ainda ajuda na defesa, algo que o Phoenix Suns precisa com urgência.

Até porque, com a entrada de Jones no quinteto titular, quem vai para o banco é Grayson Allen, o melhor defensor da equipe. No entanto, Booker deu sinais que pode ser ainda melhor defendendo. Nas Olimpíadas, ele foi bastante sólido, um dos destaques que pouca gente fala.

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Enquanto isso, no garrafão, continua Jusuf Nurkic. E quer saber? Ele teve muito mais presença em quadra que Deandre Ayton. Trata-se de um pivô que ajuda com um passe extra, que consegue pontuar (até de três) e pegar rebotes com alguma facilidade. Ter um jogador como ele, que faz de tudo pelo time, vale mais do que contar com um mais talentoso, mas sem a mesma vontade.

Tyus Jones e Monte Morris chegam para resolver o maior problema do Phoenix Suns

Enquanto o Phoenix Suns era um time que cometia muitos erros de ataque na última temporada da NBA, Jones e Morris chegam para dar um basta nisso. Afinal, o Suns foi o sexto com mais turnovers em 2023/24, com 14.9 por jogo.

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Somados, os dois armadores tiveram 1.8 erro de ataque na última temporada. Tem noção disso?

E tem mais. Eles são ótimos arremessadores de três. Enquanto Morris possui 39.1% de aproveitamento na carreira, Jones desenvolveu o arremesso ao longo dos anos. Nas últimas três temporadas, ele acertou 39.0%. Ou seja, eles vão organizar as jogadas como prioridade para caras como Durant, Booker e Beal, mas se precisarem deles, estarão prontos.

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De novo, não são astros ou qualquer coisa do tipo. São “operários” do basquete. Conquistam as pequenas coisas e transformam em grandes sem aparecerem tanto.

E em um time que teve Allen acertando 46.1% de três, Beal fazendo 43% e Durant com 41.3%, ter jogadores que vão encontrar os três no perímetro é algo muito subestimado.

Novo técnico

O Phoenix Suns chegou próximo do título da NBA em 2021, mas o time caiu na final para o Milwaukee Bucks. E quem era o técnico do Bucks na ocasião?

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Exatamente. Mike Budenholzer assume o Suns em 2024/25 com a missão de fazer todos os jogadores talentosos entenderem que fazem parte de um conjunto. O quinteto titular pode não ser o melhor defensivamente, mas as peças que vão entrar durante os jogos, são.

Além de Allen, tem Royce O’Neale, Josh Okogie, o calouro Oso Ighodaro e até Bol Bol, que não recebe tantos elogios por isso. Ou seja, o Suns vem completo para brigar com a turma de cima no Oeste.

Depois, por mais que Beal tenha recebido críticas, ele produziu 18.2 pontos, 5.0 assistências, 4.4 rebotes e acertou 51.3% de seus arremessos. Para uma terceira opção ofensiva, números espetaculares. Afinal, Booker e Durant comandam o ataque.

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Então, chegou a hora?

Budenholzer sabe montar times, entende o que faz. Quer um time que pode ser “azarão” ao título da NBA? Mesmo sem merecer a alcunha, o Phoenix Suns tem todas as peças que precisa. Basta fazer funcionar.

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