O acordo coletivo selado em 2023 promoveu mudanças nas regras sobre os contratos dos times da NBA. Entre as principais alterações estão um segundo teto salarial para a luxury tax e restrições nas exceções contratuais. Desse modo, as últimas duas agências livres restringiram uma série de renovações. Então, forçaram as equipes a perderam alguns jogadores importantes.
A mudança, aliás, é diferente dos acordos coletivos recentes. Em 2018, por exemplo, bastou um ano para que os times se adaptassem às alterações. Dessa vez, no entanto, as novas regras aumentaram as restrições e atrapalharam a manutenção dos elencos de franquias mais competitivas.
Um dos exemplos é o Denver Nuggets, campeão da NBA em 2023. Desde o título, a franquia perdeu duas peças importantes: Bruce Brown e Kentavious Caldwell-Pope. No caso do primeiro, as restrições com o novo teto salarial não permitiram uma renovação. O ala-armador, por outro lado, fechou por US$66 milhões por três anos com o Orlando Magic. Um valor que o time do Colorado não poderia se aproximar.
Além da dificuldade em manter o elenco, os times da NBA também têm tido cautela com as novas regras de contratos. O Houston Rockets, por exemplo, pode assinar as extensões de Alperen Sengun e Jalen Green. No entanto, de acordo com Kelly Iko, do site The Athletic, a franquia não pretende oferecer o valor máximo.
O motivo, segundo o jornalista, é que os jovens ainda não atingiram seus potenciais. Em outro momento, o movimento aconteceria logo de início. Entre os exemplos estão Andrew Wiggins e Michael Porter Jr. Embora na época não tivessem alcançado o nível esperado, eles assinaram extensões máximas.
Leia mais!
- Charles Barkley: “Giannis Antetokounmpo tem que melhorar como jogador de basquete”
- Dominique Wilkins revela como era enfrentar Michael Jordan: “Possuído”
- Trae Young elege os cinco melhores arremessadores da NBA
Outro movimento é o fim dos contratos supermax. Desde o novo acordo coletivo, somente dois de 11 jogadores elegíveis conseguiram esse tipo de acordo. Ou seja, uma mudança em relação ao passado. Afinal, era comum que as equipes assinassem contratos multimilionários com suas grandes estrelas.
Por fim, o novo CBA também dificultou o alto volume de trocas no passado. Isso porque os nove times acima do primeiro limite do teto salarial estão proibidos de negociarem entre eles. Os times são Phoenix Suns, Minnesota Timberwolves, Boston Celtics, Milwaukee Bucks, Los Angeles Lakers, Miami Heat, Denver Nuggets, Philadelphia 76ers e New York Knicks.
A restrição acontece pela falta de flexibilidade no teto salarial. Como elas estão acima do limite, qualquer troca de jogadores forçaria um aumento nas folhas salariais. A única exceção, neste caso, é se os times conseguissem igualar o valor dos contratos dos jogadores.
O “bloqueio de trocas”, portanto, atrapalha diversos negócios. Um exemplo é Jimmy Butler. Em reta final de contrato, o astro pode ser trocado pelo Heat ainda na trade deadline. No entanto, como a maioria dos possíveis interessados são os mencionados acima, um negócio seria praticamente impossível.
Assine o canal Jumper Brasil no Youtube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Se inscreva. Mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
E quer saber tudo o que acontece na melhor liga de basquete do mundo? Portanto, ative as notificações no canto direito de sua tela e não perca nada.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA