Fonte: Gary Bassing / AFPO Orlando Magic teve a primeira escolha do draft do ano passado e, ao que parece, aproveitou a oportunidade. Selecionou não só o atual melhor novato da liga, mas um dos potenciais jovens astros da liga. O treinador da equipe, certamente, está empolgado com o comandado. Jamahl Mosley acredita que uma das comparações possíveis para Paolo Banchero é ninguém menos do que LeBron James.
“O jogo mudou bastante nos últimos anos e, por isso, acho que não há como fazer mais comparações únicas. Os jogadores estão mais talentosos, inteligentes e, por fim, complexos de definir. São multifuncionais, então é preciso fazer combinações. E eu diria que Paolo é uma combinação de LeBron, Carmelo Anthony e Jayson Tatum”, apontou o técnico, em entrevista ao site HoopsHype.
A comparação, a princípio, parece exagerada e traz nomes superlativos da NBA. O próprio Mosley sabe admitir isso. Ele esclarece, então, que não se trata de indicar que o jovem já seja tão bom quanto os citados. Ou que tenha todas as qualidades que os três possuem combinadas. Cada um desses craques, na verdade, sintetiza uma das virtudes do jogo do premiado calouro.
“Os três nomes que citei simbolizam as diferentes virtudes que Paolo possui. Pode passar a bola com qualidade. Mas também pontua de qualquer lugar da quadra e tem uma força física incrível. Ele é um estudioso que assiste às partidas de vários colegas. E é um menino que você não quer comparar a um atleta só, pois o seu jogo possui muitas nuances”, prosseguiu o comandante.
Leia mais
Isaiah Thomas: “Paolo Banchero não faz ideia de como é bom jogador”
“Me senti impotente competindo contra Kevin Durant”, admite Paolo Banchero
Paolo Banchero explica motivos para não atuar pela seleção da Itália no Mundial
Copa do Mundo
Assim como LeBron James, Paolo Banchero já tem uma experiência com a seleção dos EUA cedo na carreira. Ele esteve no elenco que ficou em quarto lugar na Copa do Mundo FIBA recém-encerrada. Não foi o resultado que gostaria, mas serviu para que o jovem ganhasse uma vivência importante. O técnico Steve Kerr decidiu usá-lo como pivô reserva, por exemplo, na maior parte do torneio.
“Eu acho que foi uma ótima experiência, antes de tudo, para expandir o seu jogo. Paolo aprendeu sobre diferentes aspectos e, por isso, precisou adaptar-se dentro das partidas. Mas o mais importante foi a sua evolução defensiva, pois teve que fazer trocas em pick-and-rolls e ficar atento às coberturas. Acho que o céu é o limite para esse garoto”, elogiou o técnico de Orlando.
A evolução de Banchero nos últimos meses, no entanto, vai além de uma questão técnica. O seu comportamento em quadra também foi impactado positivamente. “Assisti aos seus treinos em Las Vegas e fiquei impressionado com a sua conduta. Sua comunicação foi incrível. Acho que ele entende que precisava crescer como uma liderança e, nesse sentido, sinto que houve avanço”, apontou.
Comprometimento
Mas será que Banchero vai ser mais utilizado como pivô no Magic? Mosley prefere não antecipar os detalhes, mas vê o jogador pouco preocupado com isso. Em um basquete muito mais funcional do que posicional, a versatilidade ofensiva do ala-pivô deixa as possibilidades de uso vastas. E o jovem está comprometido, acima de tudo, em jogar na posição que render vitórias.
“Paolo quer fazer o que for necessário para vencer, para resumir. Foi assim desde o primeiro dia. Ele trabalha em seus fundamentos porque simplesmente acredita que ganhar é o mais importante. Tudo gira em torno das vitórias e alcançar a grandeza, atuando como pivô ou armador, para esse menino. A posição em que vai jogar é o que menos lhe importa”, concluiu o jovem treinador.
Assine o canal Jumper Brasil no Youtube
Todas as informações da NBA estão no canal Jumper Brasil. Análises, estatísticas e dicas. Inscreva-se, mas dê o seu like e ative as notificações para não perder nada do nosso conteúdo.
Então, siga o Jumper Brasil em suas redes sociais e discuta conosco o que de melhor acontece na NBA
