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Por sua vez, a Argentina, campeã em 1950 e vice em 2019, está fora pela primeira vez desde 1982. Abre-se, assim, espaço para que novas forças cheguem à Ásia com chances de desafiar o poderoso Estados Unidos na briga pelo troféu. São ao menos três seleções com oportunidades reais de título e outras que correm por fora.
Nas famosas plataformas de apostas esportivas online, os EUA lideram o favoritismo com odds a 2,00, seguidos pelo Canadá (5,00), França (9,00), Austrália (11,00) e Eslovênia (14,00). Sérvia e Espanha (ambas cotadas a 15,00), e Alemanha (18,00) fecham o top 8. Já o Brasil aparece apenas na 14ª posição, com uma cotação de 100,00.
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Estados Unidos
Reconhecidos como maior potência do esporte da bola laranja, os norte-americanos são os maiores vencedores do Mundial ao lado da antiga Iugoslávia, ambos com cinco conquistas. Para a edição de 2023, o treinador do Golden State Warriors, Steve Kerr, será o técnico principal da seleção após a saída de Gregg Popovich.
Sem medalhões na equipe, Kerr apostará em um elenco de jovens estrelas, como Paolo Banchero e Jaren Jackson Jr. Com isso, a média de idade do time será de 24 anos, sendo que os atletas mais experientes são Bobby Portis e Josh Hart, de 28 anos.
Espanha, Eslovênia e Canadá
Entre as seleções que surgem como ameaças reais aos Estados Unidos estão três times liderados por estrelas da NBA. Atual campeã mundial e europeia, a Espanha vem com força máxima, exceto pelas ausências de Xabi López-Arostegui e Lorenzo Brown, lesionados. A equipe levará dez campeões do EuroBasket e nomes como Ricky Rubio, Santi Aldama, Usman Garuba e Willy Hernangómez, todos da liga norte-americana.
Já a Eslovênia conta com seu principal jogador, o armador Luka Doncic, do Dallas Mavericks, para tentar superar o melhor resultado do país na história da competição, o sétimo lugar em 2014. Apesar de nunca terem ido muito longe em Mundiais, os eslovenos faturaram o Campeonato Europeu de 2017 com uma campanha invicta.
A pré-lista do Canadá possui 18 jogadores, dos quais dez jogam na NBA. Os principais destaques são os armadores Shai Gilgeous-Alexander, astro do Oklahoma City Thunder, e Jamal Murray, do Denver Nuggets. No banco de reservas, Kings Jordi Fernandez, assistente do Sacramento Kings, fará sua estreia como treinador principal, assumindo o lugar de Nick Nurse.
França, Austrália, Sérvia e Alemanha
No grupo de times que correm por fora estão duas semifinalistas de 2019, a vice-campeã de 2014 e a terceira colocada do Europeu de 2022. Bastante desfalcada, a França não terá o jovem astro Victor Wembanyama, do San Antonio Spurs, que preferiu focar na preparação para a próxima temporada da NBA, e o armador Frank Ntilikina, do Charlotte Hornets, lesionado.
Quem também terá uma ausência relevante é a Austrália, que não contará novamente com o armador Ben Simmons, do Brooklyn Nets, que passa por um processo de recuperação física. Em contrapartida, os medalhistas olímpicos de bronze em Tóquio terão em quadra nomes de peso como Patrick Mills (Nets), Matthew Dellavedova (Sacramento Kings) e Joe Ingles (Orlando Magic).
Sem o atual MVP das finais da NBA, Nikola Jokic, a Sérvia ainda terá os desfalques de Vasilije Micic (Oklahoma City Thunder) e Nikola Kalinic (Barcelona). Quem pode brilhar é a Alemanha, que levará a base do último EuroBasket, com quatro atletas da liga norte-americana: os irmãos Franz e Moritz Wagner, Dennis Schroder e Daniel Theis.
E o Brasil?
Vivendo um momento de renovação, a Seleção Brasileira está longe de ser uma das favoritas para o tricampeonato. Ainda sem fechar a lista final com os 12 nomes que vão para a Ásia, o time nacional faz sua preparação com 16 atletas, tendo como principais destaques os armadores Marcelinho Huertas (Tenerife) e Raulzinho (Fenerbahce) e o ala Guilherme Santos (Golden State Warriors).
O Brasil, no entanto, começou muito bem os primeiros testes visando a Copa do Mundo e venceu os amistosos contra o Sudão do Sul (85 a 75) e a favorita Austrália (90 a 86). O protagonismo diante dos australianos ficou por conta de Bruno Caboclo, com 20 pontos e 11 rebotes, e Yago Mateus, com nove pontos e oito assistências. A dupla brasileira ajudou o Ratiopharm Ulm a conquistar pela primeira vez o Campeonato Alemão na última temporada.
