Fonte: AFPA agência livre da NBA começou no dia 2 de agosto e, muitos jogadores que, certamente, deveriam ter mudado de time, acabaram seguindo neles. Em alguns casos, entretanto, ainda é possível acontecer via trocas. Acompanhe a lista de dez jogadores que o Jumper Brasil separou.
Richaun Holmes
Para quem pedia cerca de US$80 milhões para quatro temporadas, Richaun Holmes foi generoso com o Sacramento Kings. Era, facilmente, o segundo melhor pivô na agência livre, atrás de Jarrett Allen. Resolveu ficar por US$46.5 milhões pelo mesmo período. Certamente, ele é um dos jogadores que deveriam ter mudado de time na NBA. Ou foi seu agente, que não foi atrás de times que poderiam pagar a ele um salário melhor ou foi o próprio jogador que, supostamente, teria se acomodado na equipe. Em evolução, Holmes obteve 14.2 pontos, 8.3 rebotes e 1.6 bloqueio na melhor temporada da carreira.
DeAndre Jordan
A situação aqui é terrível. Claramente, DeAndre Jordan não faz parte dos planos do técnico Steve Nash. A diretoria do Brooklyn Nets procurou parceiros para negociar o pivô. No entanto, pela amizade que tem com Kyrie Irving e Kevin Durant, ele fica. Talvez, por enquanto. Aos 33 anos, Jordan será a terceira opção para a posição de pivô no Nets, atrás de Blake Griffin e o jovem Nicolas Claxton.
Ben Simmons
Ben Simmons é o caso clássico de que o time não o quer e ele não quer ficar. Simples assim. Simples? Bem, Simmons não quer papo com a diretoria do Philadelphia 76ers. Porém, como ele poderá ser trocado, afinal de contas? Talvez, o salário (US$31.6 milhões em 2021-22) seja um entrave. Não é fácil uma negociação pelo jogador, de 25 anos. O Sixers teria, supostamente, o interesse de trocar Simmons apenas por Damian Lillard, do Portland Trail Blazers. Complicado.
Collin Sexton
A não renovação antecipada do contrato de Collin Sexton com o Cleveland Cavaliers lembra o que aconteceu com John Collins e o Atlanta Hawks. Entretanto, o jogador do Cavs já afirmou, inúmeras vezes, que gostaria de permanecer. Provavelmente, Sexton só sai em um pacote com outros jogadores, pois seu acordo ainda é o do seu primeiro ano na liga. Inicialmente, caso saia, Sexton seria envolvido em uma negociação ao lado de Kevin Love ou Larry Nance Jr.
Kevin Love
Falando nele… Kevin Love é, certamente, um dos jogadores que já deveriam ter mudado de time há muito tempo na NBA. E a seleção de Evan Mobley no draft, claramente, mostra que a direção do Cleveland Cavaliers pretende se desfazer do jogador em algum momento. No entanto, quando é esse momento? Será que o Cavs vai cometer o crime de deixar Mobley no banco para tentar “valorizar o passe” de Love? Seu contrato vai até 2022-23. Dispensar e parcelar seu acordo parece uma solução viável, já que ele interessa a times com chances de brigar por título, como Golden State Warriors e Philadelphia 76ers. Mas só se for liberado.
Pascal Siakam
Honestamente, eu não sei quais são os planos do Toronto Raptors. Quando você tem a quarta escolha do draft e, absolutamente, é possível selecionar um jogador de perímetro, como Jalen Suggs e, por fim, opta por Scottie Barns, é porque você vai fazer algo. Barnes é um ala-pivô, bem como Pascal Siakam. Sim, Barnes é talentoso, sem dúvidas Entretanto, a presença de Siakam, imediatamente, vai vai tirar tempo de quadra do calouro. É só estranho, no mínimo.
Kristaps Porzingis
Vamos contar isso em três partes. Antes de mais nada, Kristaps Porzingis e Luka Doncic não se dão bem. Porzingis tem ciúmes de Doncic e Doncic não gosta do extra-quadra de Porzingis. Além disso, as performances do letão não são boas o suficiente para ser sequer um Robin (13.1 pontos e 5.4 rebotes nos playoffs). Por fim, ele não gosta de jogar de pivô, algo necessário por sua altura e pela forma que a NBA se mostra hoje. Os US$31.6 milhões a serem recebidos em 2021-22, também, não ajudam em absolutamente nada.
Dwight Powell
O que Dwight Powell ainda faz no Dallas Mavericks, afinal? É importante dizer que o Mavs conta hoje com cinco jogadores para a posição de pivô para, no máximo, 48 minutos. Além de Powell, o Mavericks tem Maxi Kleber, Willie Cauley-Stein, Boban Marjanovic e Moses Brown. Não dá. É muita gente para pouco espaço, pois sabe-se que o time vai utilizar, mesmo a contragosto, Kristaps Porzingis por muito tempo como pivô. Ou seja, tem gente sobrando. Powell é talentoso e pode ajudar outros times. Além disso, seu salário, de US$11 milhões em 2021-22, é perfeitamente acomodável em várias equipes.
John Wall
Sabe quando tem gente sobrando em uma mesa de quatro cadeiras e chega um quinto para tentar se encaixar ali? É o caso de John Wall no Houston Rockets. De antemão, é só notar a idade média dos jogadores do Rockets. São seis jogadores com 21 anos ou menos. E, acredite, todos com potencial enorme. Sim, eu sei. O Rockets não quer nada com nada em 2021-22. Mas não era isso o que pensavam do Memphis Grizzlies no primeiro ano de Ja Morant? E o time quase foi aos playoffs na primeira temporada, porém conseguiu participar em 2020-21. Wall precisa ser dispensado e ter seus pagamentos alongados. Ele surgiu como um futuro super astro, mas o excesso de lesões brecou isso. Ainda pode contribuir.
Myles Turner
Agora, eu quero ver. Antes de tudo, o Indiana Pacers já cogitou negociar Myles Turner. A ideia da diretoria é utilizar TJ Warren, recuperado de lesão, como ala-pivô. Domantas Sabonis poderia, facilmente, jogar como pivô. É bom para o encaixe, é bom para o ataque. Defensivamente, o papo é outro. No entanto, o Pacers possui boas peças de reposição para o futuro, como Goga Bitadze e o calouro Isaiah Jackson. Interessados em seus talentos é o que não falta na NBA. Um pivô, que sabe arremessar e defender o aro (liderou a NBA com 3.4 bloqueios em 2020-21), tem um valor inestimável pela forma que a liga joga hoje.
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