O Philadelphia 76ers e Quentin Grimes vivem uma troca de papeis nos últimos dias. O ala-armador começou a agência livre em alta no mercado e, por isso, tinha exigências para renovar contrato. Mas, sem franquias em condições para fazerem ofertas, a maré virou. De acordo com Tony Jones, do site The Athletic, o time está bem confortável de que vai manter o atleta no elenco.
“As conversas com Quentin, a princípio, não tiveram avanço até agora. A equipe tem quase certeza de que vai mantê-lo porque o mercado para os atletas livres não existe. Quase não há espaço aberto em folhas salariais ao redor da liga. Então, o Sixers está em uma boa posição. Fazer uma proposta no momento é iniciar um leilão consigo mesmo”, explicou o jornalista.
Ser agente livre restrito significa que Grimes precisa mostrar qualquer oferta que aceite de outro time ao 76ers. Philadelphia, em seguida, tem 48 horas para decidir se iguala a proposta e “segura” o jogador. Antes do início da offseason, o jovem queria um contrato na faixa dos US$25 milhões por temporada. Isso parece bem improvável agora.
“Várias fontes me confirmam que há uma sensação de que as duas partes vão achar um ponto comum. Apesar da falta de paciência da torcida e status do mercado, todos apostam em um acordo. Mas Quentin abriu a agência livre em busca de um aumento grande de salário. E o time vai desafiá-lo a buscar uma oferta no mercado com os valores que pede”, detalhou Jones.
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Sem troca
Uma opção para Quentin Grimes e o 76ers seria uma troca por sign-and-trade. Nessa operação, para resumir, o atleta acerta um contrato com um rival, assina com o atual time e é repassado em seguida. É uma forma do jogador receber um salário maior do que o espaço na folha salarial permite, enquanto a equipe ganha uma compensação. Jones, no entanto, apurou que o time nem cogita isso.
“Nos bastidores, o Sixers já rejeitou qualquer potencial cenário de sign-and-trade. Uma transação assim depende, antes de tudo, da cooperação da equipe original do jogador. Esse não vai ser um caminho. Afinal, há quem creia que Quentin seja o quarto melhor jogador do elenco hoje. Então, se forem competir no Leste, ele precisa estar lá em uma função importante”, afirmou o repórter.
Perder Grimes, a princípio, está fora de cogitação na franquia não só por uma questão de ativos. Ele seria uma peça estratégica dentro do plano de Nick Nurse na próxima temporada. “O mais importante de Quentin, talvez, seja ter como atuar como ala também. Pois isso abre espaço para a inclusão de VJ Edgecombe e a volta de Jared McCain à rotação”, justificou Jones.
Última saída
Se um acordo está longe e uma troca não vai acontecer, Grimes ainda tem uma última opção. Mas é o recurso mais drástico, com mais riscos. Ele pode aceitar a oferta qualificatória de US$8,7 milhões e, com isso, ficar mais um ano no 76ers. Então, na próxima offseason, volta a testar o mercado como agente livre irrestrito. Jones vê como uma saída possível, mas ainda não provável para o ala-armador.
“Os dois lados ainda têm muito tempo para achar um número aceitável para todos e fechar negócio. Mas, se tudo falhar até a pré-temporada, Quentin poderá pegar a oferta qualificatória. Ela sempre vai estar lá. No entanto, isso seria pavimentar a sua saída da equipe em 2026”, concluiu o jornalista.
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