Joel Embiid vai jogar de forma constante pelo Philadelphia 76ers na próxima temporada? Essa é uma pergunta bem importante porque pode definir as pretensões competitivas do time no ano. A franquia, certamente, só vai competir pelo título se tiver o craque. E isso passa longe de ser uma garantia. Segundo Shams Charania, da ESPN, a equipe trabalha “no escuro” sobre essa questão.
“A minha impressão é que o próprio time não sabe exatamente quando Joel vai ou não vai jogar. Ele tem uma condição debilitante no joelho e, por isso, terá que aprender a lidar com essa situação. Nem todos os treinos e jogos vão deixá-lo da mesma forma, pois vai se sentir melhor ou pior a depender do dia. E, como resultado, pode virar um desfalque sem aviso prévio”, contou o jornalista.
A saúde de Embiid passou de uma questão técnica a uma parte do plano estratégico do 76ers nos últimos tempos. Isso tem uma importância, afinal, que vai além da condição competitiva do time. Há um consenso nos bastidores de que o status físico do pivô teve influência no elenco e andamento do trabalho, por exemplo. Ou seja, ajudou a “ruir” a campanha da equipe além das quatro linhas.
“Na última temporada, houve uma frustração crescente na franquia por causa da falta de disponibilidade de Joel. A comissão técnica não gostava disso, pois não tinha como fazer planos. Ninguém sabia quando ele estaria em quadra e, com isso, um clima de confusão interna surgiu. Agora, mais uma vez, não se sabe o quanto se pode contar com ele já nessa pré-temporada”, completou o repórter.
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Desejo de jogar
Os primeiros dias de pré-temporada do 76ers, a princípio, deram sinais positivos sobre a condição de Joel Embiid jogar de forma regular. O técnico Nick Nurse disse que o astro pôde participar da maior parte das atividades. Mas, ainda assim, espera-se que atue em minutos bem controlados e limitados nos amistosos de pré-temporada. O pivô se dedica no dia a dia e só não quer ver pessoas questionarem o seu desejo de competir.
“Eu acho que todos que me conhecem sabem como quero jogar. Quero estar em cada jogo da temporada, mas, nesse sentido, tive muito azar comparado a outros atletas. Certamente, vira algo que te abala. Quando você não consegue prever se consegue atuar na noite seguinte, como aconteceu comigo na temporada passada, é terrível”, lamentou o campeão olímpico.
Embiid admite que houve momentos nos últimos anos, entre recuperações físicas, em que flertou com a depressão. No entanto, a vontade de jogar sempre falou mais alto. “Eu tive várias lesões, mas uma coisa que nunca vou fazer é desistir. Você precisa se levantar e seguir em frente enquanto espera o melhor. Estou empolgado com o meu progresso atual porque me sinto muito bem”, finalizou.
Cada dia
Otimismo por si só, no entanto, não vai colocar Embiid em quadra. Então, a situação exige os pés no chão e uma postura muito realista. O pivô só disputou 58 jogos nas últimas duas temporadas da NBA somadas, enquanto não havia informações claras sobre as suas condições. Tudo era muito misterioso. Ele vai tentar ser mais “aberto” a partir de agora, mas deixa claro que nem sempre isso vai trazer boas notícias.
“Eu quero ser o mais honesto que puder sobre as minhas condições físicas com todos. Sinto que estou cada vez mais forte e, com isso, melhor a cada dia. Mas, a partir de agora, nós vamos ouvir o que o meu corpo diz. Entendi que vai ser imprevisível em alguns momentos e vamos ter que trabalhar com isso. É uma jornada em que, em síntese, se vive um dia por vez”, resumiu o líder do Sixers.
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