O início da atual temporada traz lembranças para Draymond Green do quarto título que ganhou pelo Golden State Warriors. Em 2022, assim como hoje, o time não começou a competição entre os favoritos para fãs e analistas. A franquia atraiu a atenção de todos durante aquela campanha. Por isso, o ala-pivô não quer que a equipe seja reconhecida como uma ameaça potencial. Pois, no fim das contas, ele sabe que pode ser.
“Nós sempre podemos vencer. Contanto que estejamos em quadra, a gente vai ter uma chance. Você assiste a vários atletas caírem de rendimento e esquecerem como se joga basquete assim que chegam aos playoffs. Acontece o tempo inteiro, cara. Por isso, digo para todos: a gente só precisa de uma chance para ganhar o título. Só uma chance”, cravou o veterano, em entrevista à ESPN.
A recente história vitoriosa do Warriors se confunde com a carreira de Green. Ele chegou a seis finais em 12 anos como jogador da equipe, enquanto só ficou fora dos playoffs em três oportunidades. Mas, ainda assim, participou do play-in em dois desses anos. Assim, aprendeu que os prognósticos externos e badalação de reforços tem prazo de validade. Tudo se dissipa quando a bola sobe dentro de quadra.
“Eu não me importo com o que as pessoas falam por aí porque já vi essa história há dois anos. Todos pensavam que nós estávamos acabados. Ninguém nos posicionava entre os candidatos ao título entrando naquela temporada. Não fizemos grandes mudanças e não mexemos no elenco na trade deadline. E, ainda assim, fomos campeões”, lembrou o especialista defensivo.
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Sem astros
Draymond Green sabe que as perspectivas de título do Warriors poderiam ser diferentes se os planos do time tivessem se concretizado. Afinal, a franquia trabalhou para tentar trazer mais um astro ao elenco. Paul George foi o primeiro alvo, mas Lauri Markkanen virou o grande alvo de rumores da offseason. O torcedor ainda lamenta que o finlandês não chegou, mas o veterano não perdeu o sono com isso.
“A gente não pensa em coisas que poderiam ter sido aqui. Até porque Lauri poderia dar muito errado, por exemplo. Não dá para fazer previsões, pois nunca se sabe o que vai acontecer. Então, nós nunca pensamos com essa mentalidade de arrependimento. Não podemos lamentar o que nem sabíamos se seria bom”, explicou o futuro integrante do Hall da Fama.
Green esteve atento à evolução da negociação e concordou com a posição do Warriors, no fim das contas. O custo, a princípio, não valia o investimento. “A maioria dos times que fecham trocas com Danny Ainge [GM do Jazz] acabam como o lado que perdeu os negócios. Então, qual seria o custo para trazer alguém como Lauri? Nós não vamos entrar no pânico”, concluiu.
Arrisca tudo
Sem os astros, o Warriors apostou em uma linha contrária. Formou um elenco numeroso em torno de Green e Stephen Curry. Steve Kerr, por exemplo, chegou a sinalizar para o uso de uma rotação de 12 jogadores. Mas será que o técnico não gostaria que a história fosse diferente? Ele não fala em detalhes, mas aprovou as decisões da direção da franquia nas férias.
“Nós adicionamos alguns jogadores muito bons na agência livre. Não arriscamos tudo e entregamos o nosso futuro em uma negociação porque simplesmente não fazia sentido. Não faz sentido algo assim quando não temos a chance de trazer um jogador que muda os rumos da equipe. Assim como também não faz sentido se não se está à beira de ser campeão”, argumentou o treinador.
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