Os icônicos Vince Carter e Chauncey Billups são os destaques da lista 14 finalistas da classe de 2024 do Hall da Fama. O Naismith Memorial confirmou a relação de nomes ilustres elegíveis nesse ano durante o início das festividades do Jogo das Estrelas, nessa sexta-feira. A confirmação dos escolhidos para o templo máximo do basquete acontece em abril, antes da final do Torneio da NCAA.
“Ser nomeado finalista para o Hall da Fama, em primeiro lugar, é um reconhecimento das maiores realizações no esporte. É uma honra que transparece não só excelência individual, mas também um impacto longevo no jogo. Cada um dos candidatos desse ano reflete, para resumir, a grandeza no basquete”, reverenciou o presidente do Naismith Memorial, Jerry Colangelo.
A novidade da lista desse ano, a princípio, está na revelação dos nomeados finais não apenas do comitê norte-americano masculino e feminino. Três dos grupos especiais do Naismith Memorial, que elegem um nome diretamente todos os anos, fizeram isso. O comitê internacional é um caso especial, pois anunciou só uma finalista: a australiana Michele Timms. Ou seja, salvo uma reviravolta, ela vai ser a eleita.
“Nossa lista contempla de brilhantes técnicos estrategistas a jogadores de habilidades incomparáveis. Passa, além disso, por influentes figuras da imprensa especializada e estimados executivos. A inclusão de cada um deles simboliza diferentes contribuições que enriqueceram o nosso esporte. No entanto, em comum, pode-se dizer que todos incorporam a excelência no basquete”, concluiu Colangelo.
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Outros finalistas
Vince Carter e Chauncey Billups integram o grupo de seis finalistas do comitê de honra norte-americano do Hall da Fama. Eles “competem” com os ex-atletas Michael Cooper (ex-Lakers) e Walter Davis (ex-Suns, falecido em novembro de 2023). Além disso, na disputa também estão os ex-técnicos Bo Ryan (NCAA) e Charlie Smith (basquete colegial).
No entanto, vale ressaltar que eles não concorrem diretamente por vagas. Os finalistas, para começar, são apresentados para votação a esse comitê de forma individual. É um grupo de 24 votantes notáveis mantidos em anonimato. É preciso que 18 integrantes aprovem a nomeação para que o candidato entre no templo máximo do esporte. Ou seja, nada impede que todos – ou nenhum – sejam eleitos.
O comitê feminino tem duas finalistas confirmadas: as ex-jogadora Seimone Augustus e a ex-treinadora Marian Washington. Dois, aliás, também é o número de revelados pelo comitê dos veteranos: o ex-jogador Dick Barnett (ex-Knicks) e o falecido ex-técnico Harley Redin.
Mas a lista mais interessante é a final apresentada pelo comitê dos contribuidores do jogo. Afinal, os nomes envolvidos são bem conhecidos do público da NBA. Um deles é o empresário Herb Simon, dono do Indiana Pacers. O segundo é Doug Collins, lendário ex-jogador e técnico que atua como comentarista atualmente e ainda busca a primeira eleição. Por fim, temos o ícone Jerry West indicado por suas ações como executivo.
Vince Carter
Vince Carter foi um dos jogadores mais icônicos de sua geração por causa do seu jogo plástico. Ele é reconhecido como um dos maiores dunkers da história do basquete, mas a sua carreira na NBA não se limita a isso. Foi calouro do ano e, em seguida, oito vezes all-star. Ganhou a medalha de ouro olímpica com os EUA em Sidney-2000. Por fim, é o único atleta a ter atuado em quatro décadas diferentes na maior liga do planeta.
“Estar aqui, antes de tudo, é inacreditável. Eu amava jogar basquete, sobretudo. Uma vez, uns cinco anos antes de aposentar-me, perguntaram-me por que seguia jogando. Diziam que estava ‘destruindo’ as médias da minha carreira. Mas ninguém entende que nunca foi por causa dos números. Eu ainda gostava de jogar e isso era tudo o que me importava”, desabafou o veterano, que disputou 1541 jogos em 22 temporadas na NBA.
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Chauncey Billups
Assim como Vince Carter, Chauncey Billups foi um dos jogadores mais icônicos de sua geração. O armador ficou conhecido pelos desempenhos em momentos decisivos, que renderam-lhe o apelido “Mr. Big Shot”. O cinco vezes all-star virou ídolo do Detroit Pistons, onde foi campeão da NBA e MVP das finais em 2004. Por isso, a camisa #1 está aposentada na franquia desde 2016.
“Todos querem jogar na NBA, pois é o sonho de qualquer pessoa envolvida no basquete. Mas o Hall da Fama é como chegar ao céu. Isso nunca foi um objetivo enquanto atuava porque só pensava em ganhar e ser o melhor companheiro de time possível. Estou bem honrado, então, de estar nessa posição. Ainda não estou lá, mas estou perto. E isso é uma enorme honra por si só”, celebrou o atual técnico do Portland Trail Blazers.
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