Quando o Minnesota Timberwolves usou sua quinta escolha do draft de 2009 no espanhol Ricky Rubio, a única certeza era a de que a equipe estaria se preparando para ter um grande futuro, já que todas as expectativas estavam depositadas nele. Ledo engano.
De cara, o jogador preferiu seguir em seu país, pois considerava o Wolves uma equipe mediana e a cidade de Minneapolis muito gelada, o que não deixa de ser verdade. Mas o fato é que ele desdenhou de ter sido escolhido pelo time, assim como fizera Steve Francis no antigo Vancouver Grizzlies, forçando uma troca para o Houston Rockets na época.
Mas a seu favor, existiam algumas barreiras para que Rubio se juntasse ao Timberwolves. A oficial era a de que seu contrato com o DKV Joventut, de aproximadamente $8.1 milhões de dólares, não poderia ser rompido, já que a NBA não permite que uma equipe pague mais do que $500 mil dólares na rescisão. Pouco tempo depois, ele estava no FC Barcelona, equipe que pagou cerca de $5.0 milhões de dólares.
Então, depois que perdeu sua condição de titular incontestável no Barça, o jovem armador decidiu-se por finalmente assinar com o Minnesota. E seus números não são lá essas coisas na Espanha. Em 59 partidas somadas entre Campeonato Espanhol e Euroliga, em cerca de 22 minutos por embate, ele obteve médias de 5.5 pontos e 4.0 assistências, além de converter somente 92 de seus 287 arremessos (32% de aproveitamento).
Se tem algo positivo no espanhol é que ele, como armador, pensa antes no passe, e depois no arremesso. É bem provável que utilize esse recurso com mais intensidade até que esteja totalmente preparado para arremessar.
Está mais do que claro que Rubio ainda não está pronto para liderar um time carente como é o Wolves. Aos 21 anos, o jogador é ainda um projeto. Pode virar astro, mas a chance de ser um fracasso, também existe.