Três opções de troca para o Pelicans ir aos playoffs da NBA

Time de New Orleans estaria a uma negociação de voltar aos mata-matas

troca Pelicans playoffs NBA Fonte: Reprodução / Instagram

Visando uma volta aos playoffs da NBA, o New Orleans Pelicans fez uma troca impactante na atual offseason. A equipe enviou Dyson Daniels, E.J. Liddell, Larry Nance Jr, Cody Zeller e escolhas de Draft por Dejounte Murray. Ou seja, mandou jogadores de poucos resultados efetivos por um armador próximo da elite.

Não que Nance e Daniels não contribuíam para a equipe, mas o fato é que, com Murray, New Orleans possui muito mais chances. Trata-se de um armador com capacidade de produzir nos dois lados da quadra, enquanto vai facilitar o trabalho de seus principais jogadores, Zion Williamson e Brandon Ingram.

Mas o time ainda sente a falta de algumas peças, especialmente no garrafão. Na offseason da NBA, o Pelicans adicionou Daniel Theis como agente livre e Yvis Missi no Draft. Além disso, assinou com Trey Jemison como two-way. Ou seja, New Orleans não tem um pivô titular de fato.

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Após a saída de Jonas Valanciunas para o Washington Wizards, faria muito sentido caso Nance seguisse. Isso porque o jogador, mesmo não sendo um pivô de origem, é ótimo defensor em vários níveis. Aliás, o Pelicans simplesmente deixou Valanciunas ir embora na agência livre da NBA. Não quis manter o jogador, até porque o encaixe com Williamson não vinha sendo dos melhores.

Valanciunas não tem um arremesso de três de elite, digamos assim. Além disso, não é dos melhores defensores. Então, falando de uma equipe em que o técnico gosta de ver a defesa funcionar, é óbvio que a presença do lituano era um problema.

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Mas como ele já foi embora, a ideia aqui é tentar montar três opções de troca para que o Pelicans consiga ir aos playoffs da NBA. Perceba, entretanto, que são apenas sugestões.

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Então, vamos começar por algo similar ao que tinha na última temporada. Se você tem Murray para armar, a presença de CJ McCollum tem menos impacto, certo? A não ser que seja aquele dos tempos de Portland Trail Blazers em alta, acertando tudo de fora.

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Mas como o Pelicans possui ótimos jogadores jovens, talvez seja interessante fazer troca por alguém experiente e pronto para contribuir.

Nikola Vucevic (Chicago Bulls)

Calma, torcedor. Não desanime, pois a ideia não é ter muito sofrimento aqui. Imagine só: três opções de troca para o Pelicans ir aos playoffs da NBA e a primeira é Vucevic. O fã de New Orleans vai sair chateado.

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Mas não. Veja só.

Vamos trocar problemas. O Pelicans manda Brandon Ingram por Nikola Vucevic, Ayo Dusunmu e Onural Bitim. Além disso, New Orleans recebe uma escolha de primeira rodada.

Mas por que funcionaria?

Primeiro, para o Bulls.

O time de Chicago levaria um jogador de muito talento, mas em baixa. Algo como aconteceu na troca por Josh Giddey na offseason da NBA. Assim, o Bulls teria espaço para deixar Jalen Smith como titular, enquanto teria o resto do quinteto titular com Patrick Williams (ou Matas Buzelis), Brandon Ingram, Zach LaVine, algém de Giddey. Do banco, viriam Coby White, Talen Horton-Tucker, Lonzo Ball e Buzelis na rotação.

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É uma melhora para Chicago.

Enquanto isso, o Pelicans teria, após a troca, Dejounte Murray, CJ McCollum, Herb Jones, Zion Williamson e, claro Vucevic. Espaçamento, bons arremessadores ao mesmo tempo. Por fim, viriam do banco Trey Murphy, Jose Alvarado, Daniel Theis e Jordan Hawkins. Por fim, daria tempo para desenvolver Missi, que é extremamente cru.

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Nick Richards (Charlotte Hornets)

Agora, um jogador diferente, mais de dentro do garrafão mesmo e que não é exatamente jovem. Próximo de completar 27 anos, Nick Richards já provou ser muito bom nos rebotes e pode contribuir pontuando. Sua defesa, entretanto, não é das melhores. Na verdade, em 2023/24, jogadores que arremessaram contra ele, acertaram cerca de 50% das tentativas. Para um pivô, isso é pouco.

Mas vamos lembrar que o Pelicans é um time que defende bem e, para a bola chegar perto do garrafão, vai ter que passar por todos aqueles caras do perímetro. Ou seja, New Orleans vai dificultar a vida do adversário até que um pivô tenha chance de atacar.

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Neste caso, o Pelicans enviaria Murphy por Richards e uma escolha de Draft.

Pode não ser a melhor das soluções, mas devido ao seu salário baixo e, sabendo que a extensão de Murphy não vai ficar barata, poderia funcionar financeiramente. Além disso, Richards possui dois anos de contrato, o que seria suficiente para Missi ganhar experiência.

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Para o Hornets, por outro lado, a chegada de um bom defensor e arremessador, facilitaria a vida de LaMelo Ball, Josh Green e Brandon Miller. Murphy poderia sair do banco para contribuir nos dois lados da quadra e fazer a equipe crescer de produção.

Walker Kessler (Utah Jazz)

Vamos entender aqui. O Utah Jazz não quer mais Walker Kessler. O pivô não faz sentido no esquema do técnico Will Hardy. É fato que negociar com o Jazz não é fácil, pois existe Danny Ainge por lá. Mas como Ainge vai “cobrar caro” por um jogador que está pronto para sair em qualquer proposta?

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Então, o Pelicans mandaria Jordan Hawkins e uma escolha de primeira rodada em troca por um pivô que já tem experiência até com a seleção dos EUA. Kessler é jovem, mas entende o que precisa fazer em quadra.

Agora, um detalhe importante. Em minutos limitados (cerca de 23), Kessler produziu 8.1 pontos, 7.5 rebotes e 2.4 bloqueios, enquanto acertou 65.4% dos arremessos.

Ele vai ajudar nos rebotes, na proteção de aro e contribui no ataque, fazendo picks para armadores e recebendo de volta, além de cortes para a cesta. Ou seja, é um jogador interessante, diferente do que teve nos últimos anos. Por fim, ele tem tamanho suficiente para tirar os pivôs adversários. São 2,13 metros de altura, além de 2,31 metros de envergadura, de acordo com o Draft Combine. Com as mãos para cima, ele fica a apenas menos de 13 centímetros do aro.

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E tudo isso sem o Pelicans envolver CJ McCollum ou Brandon Ingram.

Mas e se trocar McCollum, o que pode conseguir?

O Pelicans, definitivamente, quer ir aos playoffs da NBA, mas precisa fazer uma troca para o garrafão. Já vimos que, com Missi e Theis, não será suficiente para isso.

Então, caso o time negocie McCollum, que tem um salário de US$33.3 milhões em 2024/25 e mais um ano de contrato, o que pode ser feito?

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Aqui, temos várias opções.

Uma delas poderia ser por Brook Lopez, mas o Milwaukee Bucks está acima do segundo apron. Ou seja, recebendo cerca de US$19 milhões, o Bucks não pode enviar dois jogadores por McCollum. De acordo com as novas regras da NBA, é impossível permitir uma negociação assim.

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Daí, tem o Indiana Pacers. Neste caso, o Pacers mandaria Myles Tuner e Obi Toppin (só depois do dia 4 de outubro, por conta de extensão) por McCollum.

Depois, com o Toronto Raptos, poderia ser Jakob Poeltl e o expirante de Chris Boucher (US$10.8 milhões). Reforçaria o garrafão e ainda ganharia um reserva para jogar atrás de Zion Williamson e Poeltl.

Por fim, CJ McCollum poderia retornar ao Portland Trail Blazers, além de Jordan Hawkins em uma troca por Deandre Ayton.

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OK, eu sei. Ayton tem um monte de adjetivos, mas veja a segunda metade de sua temporada. Foram 22.7 pontos, 12.5 rebotes e 58.3% de aproveitamento nos arremessos e 84.4% nos lances livres. Sim, ele é cheio de problemas, mas isso aí é estatística de All-Star. Quantos pivôs no Oeste fazem algo semelhante? Nikola Jokic, Anthony Davis e só.

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