As perspectivas para o Washington Wizards na próxima temporada, a princípio, são bem pequenas. O time iniciou um processo de reconstrução de elenco e, com isso, só venceu 15 jogos na campanha passada. O principal reforço contratado na offseason foi o novato Alex Sarr, selecionado na segunda posição do draft. O gerente-geral do Wizards, Will Dawkins, reconhece que o time ainda está longe de ser competitivo.
“Existem várias fases em um processo de reconstrução de elenco, se você pensar bem. Há a fase da desconstrução, por exemplo. Logo em seguida, você esboça uma base de time. Constrói em torno desse núcleo e, por fim, fortalece o plantel para competir. Nós ainda estamos na primeira etapa. É importante dizer isso porque todos precisam saber que só está começando”, afirmou o executivo, em entrevista coletiva.
Uma prova da falta de pretensões do Wizards é a situação de Jonas Valanciunas. O time fechou a contratação do pivô, mas, antes de sua estreia, já se especula para onde será negociado até fevereiro. Dawkins, por exemplo, mostra mais expectativa com o técnico Brian Keefe. O GM tomou a decisão de efetivar o comandante interino da temporada passada e, com isso, espera-se um trabalho mais consistente.
“Eu estou animado para ver o que Brian pensou nos últimos meses. Teve uma offseason inteira para esboçar o estilo de jogo que vamos implementar daqui em diante. Conhece o elenco melhor agora e, além disso, contratou uma comissão que vai desafiá-lo todos os dias. Então, do ponto de vista de estilo, estou ansioso pelo que vamos propor em quadra”, manifestou o empolgado dirigente.
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Sem resultados
Will Dawkins teve uma atuação tímida no mercado, mas o Wizards possuía uma noção dos reforços que buscava para o time. Eram agentes livres modestos, menos falados. Jovens atletas com potencial a ser explorado, em particular, dentro de um elenco em reconstrução. Valanciunas foi o nome fora da curva nesse pensamento, mas ele tem uma clara função de ser mentor para Sarr.
“Os torcedores podem esperar que vamos ser uma equipe mais versátil, pois trouxemos atletas que podem atuar em várias posições. Acho que todos notaram que os jogadores que chegaram são altos, com braços longos. Por isso, eu tenho certeza de que seremos melhores na defesa. Vamos ter um melhor material humano à disposição para marcar em alto nível”, projetou o gerente de Washington.
Dawkins, no entanto, reforça o ponto mais importante para os fãs mais exigentes. Essa versatilidade e potencial melhora não significa resultados imediatos. Aliás, longe disso. “Nós vamos mostrar uma grande evolução em termos de classificação? É provável que não, por enquanto. Mas o nosso propósito está mais sólido e o esforço vai ser melhor”, finalizou o dirigente.
Esperança
O Wizards vai começar a descobrir, aos poucos, a ideia de basquete de Keefe. Mas pode apostar em uma coisa: apesar de rendimento fraco na Summer League, Sarr vai ser um ponto central. O técnico fez uma avaliação positiva da participação do novato no torneio amistoso, por mais que o seu arremesso não tenha caído. Até porque, mais do que pontos avulsos, ele quer testar o jovem pivô como um agente criativo.
“Alex possui a capacidade para ser um pontuador em três níveis em algum momento da carreira. No entanto, o que mais me chamou a atenção foi a sua visão e leitura de jogo. Ele é um bom passador, então queremos ver a bola em suas mãos. Precisamos explorar os seus talentos como criador de jogadas tanto para si, quanto para os companheiros”, sinalizou o treinador.
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