Tiago Splitter fala sobre treinar seleção e indica problema para brasileiros na NBA

Brasileiro foi campeão da NBA com o Spurs e faz parte da comissão técnica da seleção

Tiago Splitter brasileiros NBA Fonte: Reprodução / Instagram

Tiago Splitter foi um dos brasileiros mais marcantes da história da NBA. Afinal, foi o primeiro do país a conquistar um título, em 2013-14, com o San Antonio Spurs. Além disso, atualmente, se divide entre as funções de auxiliar técnico do Houton Rockets e da seleção brasileira de basquete. Em entrevista ao jornal Estadão, o ex-jogador falou sobre diferentes temas da sua carreira e do basquete.

Durante a entrevista, Splitter comentou sobre os desejos de um dia se tornar treinador. Após a aposentadoria como jogador, o ex-pivô teve a oportunidade de comandar a seleção brasileira sub-23. Mas, por enquanto, prioriza os trabalhos como assistente técnico, com o objetivo de um dia dar o próximo passo.

“Todo auxiliar tem esse objetivo de um dia ser treinador e claro, ser técnico da seleção brasileira. Eu acho que tem que analisar o passo a passo, agora sou auxiliar e isso já é importantíssimo para mim . Se vier a oportunidade um dia, óbvio que vai ser bem-vinda”, afirmou.

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Atualmente, Splitter está com a seleção brasileira, que se prepara para a disputa do Pré-Olímpico, no dia 2 de julho. A ida foi facilitada pelo Rockets, uma vez que a equipe foi eliminada ainda na temporada regular da NBA.

“Pega um pouco do tempo off da temporada, onde a gente continua trabalhando, então eu saio um pouco da dinâmica do Houston. Isso eu tenho que agradecer a eles que eu tenho essa abertura para poder vir aqui ajudar o nosso país. Eu acho que quanto mais eu puder ajudar e passar um pouco do que eu sei aos atletas, melhor. Acho que a gente tem um bom grupo para esse pré-olímpico, tem condição de classificar. A gente sabe da dificuldade que é, mas a esperança está conosco”, explicou.

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A classificação para as Olimpíadas, como disse Splitter, é difícil. No entanto, um bom desempenho é necessário para que o basquete nacional esteja em Paris. A última participação, inclusive, aconteceu em Rio 2016.

“Em toda Olimpíada existe uma dificuldade enorme para classificação. Minha Olimpíada em 2012, a gente estava há várias sem ir e conseguimos voltar. Depois, veio o Rio, que já estava classificado. Mas, para todos os países é uma dificuldade enorme. Eu converso com atletas internacionais, todo mundo fala, só estar lá já é um prêmio. A gente vai tentar colocar o Brasil entre os 12 melhores para começar”, projetou o auxiliar.

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Para retornar, o Brasil precisa ser um dos dois melhores times do Pré-Olímpico. No Grupo B, a seleção enfrenta Camarões e Montenegro. Nas fases seguintes, pode jogar contra Letônia, Filipinas ou Geórgia. Splitter, portanto, fez uma análise dos principais adversários.

“Existe, claro, a qualidade muito boa de jogadores de Montenegro, a parte física de jogadores Camarões. A gente já está estudando, já está preparando. E vamos jogar na Letônia, que está no outro grupo e talvez seja a favorita pra conseguir essa vaga. E aí, depois, talvez Montenegro e Brasil”, avaliou.

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Brasileiros na NBA

Por fim, Tiago Splitter fez uma avaliação dos brasileiros na NBA. Membro da maior geração brasileira da história da liga, o campeão em 2014 explica que a globalização tornou a entrada ainda mais complicada.

“Não só no Brasil, mas em todos os países existem alguns ciclos. Por exemplo, a gente teve uma geração com nove de jogadores na NBA. Agora, a gente tem menos, mas vem uma boa safra pela frente, que eles possam demonstrar seu talento e encontrar um espaço na NBA. Mas, realmente, está cada vez mais difícil, até porque muitos países no mundo inteiro já estão com muita qualidade, com muito desenvolvimento de jogadores jovens, mas o Brasil continua bem, com grandes atletas”, disse.

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Atualmente, o Brasil conta com apenas um representante na NBA, em Gui Abreu. O ex-Minas é um dos nomes no plantel do Golden State Warriors, mas intercala também na G League. Outro nome desta temporada foi Mãozinha, que recebeu 20 dias de contrato com o Memphis Grizzlies.

O número, claro, está bem distante dos nove brasileiros que passaram pela NBA entre 2015 e 2017, entre eles Tiago Splitter. Os nomes na época foram: Nenê (Washington Wizards); Leandrinho (Golden State Warriors); Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors); Lucas Nogueira (Toronto Raptors); Bruno Caboclo (Toronto Raptors); Cristiano Felício (Chicago Bulls); Raulzinho (Utah Jazz); e Marcelinho Huertas (Los Angeles Lakers).

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